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Pinto da Costa – O homem que colocou o FC Porto no topo
7 Novembro, 2017 / ,

Apesar de em tempos ter jogado futebol, não foi a marcar golos que se destacou no FC Porto. A sua visão para o clube, a estratégia que delineou e uma liderança forte transformaram o FC Porto num dos clubes mais prestigiados do mundo.

Jorge Nuno Pinto da Costa não é apenas adorado pelos adeptos do seu clube, que entoam cânticos com o seu nome durante os jogos e que lhe chamam carinhosamente “O Papa”. É também o presidente com mais títulos de futebol conquistados ao comando de um clube: duas Taças dos Campeões/Liga dos Campeões, duas Taças Intercontinentais, duas Taças UEFA/Liga Europa, uma Supertaça Europeia, 20 Campeonatos nacionais, 12 Taças de Portugal e 20 Supertaças.

Desde 13 de janeiro de 2017 deste ano que é também o dirigente que mais tempo liderou um clube a nível mundial: ao 12.684.º dia ultrapassou Santiago Bernabéu (ex-presidente do Real Madrid).

 

Nasceu em Cedofeita, no Baixa do Porto, a 28 de dezembro de 1937, numa família da alta burguesia, mais interessada na cultura do que no desporto. No entanto, um dos seus tios era já fervoroso adepto do FC Porto e levou-o a ver o seu primeiro jogo de futebol no Campo da Constituição. Viria a tornar-se sócio do clube e, depois de concluído o ensino secundário, deixou de ser apenas um adepto para se envolver em cargos relacionados com a gestão do clube. Começou a trabalhar na secção de hóquei em patins, passou pelo boxe e por outras modalidades.

 

 

A entrada no departamento de futebol aconteceu em 1976. Em 1978 o FC Porto volta a ser campeão nacional, 19 anos depois. O clube parecia ter iniciado um ciclo vitorioso, mas em 1980 Pinto da Costa desentendeu-se com a direção e afastou-se. Em 1982 candidatou-se pela primeira vez à liderança do clube e ganhou com 95% dos votos. O resto é uma história de sucesso.

Durante os anos 80 o FC Porto ganha prestígio nacional e internacional; nos anos 90, conquista pela primeira vez cinco títulos nacionais consecutivos. Na primeira década do século XXI, mais títulos, destacando-se a Taça UEFA em 2003 e a Liga dos Campeões e a Taça Intercontinental em 2004.

Às vitórias no futebol somam-se triunfos noutros desportos, bem como obras de relevo: o rebaixamento do antigo Estádio das Antas, a construção do Estádio do Dragão, do Dragão Caixa e do Museu do FC Porto.

Passeio – Capela de Fradelos
7 Novembro, 2017 / , , , ,

“O Porto a penantes” – penantes é uma expressão tipicamente portuense que significa “andar a pé” – é um projeto pessoal de Joaquim Lino, que gosta de percorrer a pé e de fotografar alguns dos recantos da cidade. Todos os meses vai partilhar com os leitores do Hey Porto! alguns desses passeios, deixando sugestões para que quem visita a cidade possa descobrir segredos que, muitas vezes, nem os próprios portuenses conhecem.

Recentemente, numa dessas incursões pela cidade, entrou na Capela de Fradelos, uma pequena igreja do final do século XIX, situada no cruzamento das ruas Guedes de Azevedo e Sá da Bandeira, que geralmente fica fora dos principais roteiros turísticos, mas que merece ser conhecida. Na fachada principal e no interior existem azulejos da autoria de Jorge Colaço, o mesmo autor dos azulejos que decoram a Estação de São Bento e a Igreja de Santo Ildefonso. Destacam-se ainda o teto de estuque decorado por medalhões de centro dourado.

PortoaPenantes

Rua Sá da Bandeira
7 Novembro, 2017 / , , ,

Hoje é uma das ruas mais centrais e movimentadas do Porto, mas nasceu num local anteriormente ocupado por terrenos agrícolas, vielas e até cocheiras.

O próprio nome da rua tem uma história curiosa: Bernardo Sá Nogueira de Figueiredo era marechal fiel às tropas liberais. Durante o Cerco do Porto, na guerra travada entre Liberais e Absolutistas, o braço onde transportava a bandeira liberal foi-lhe amputado pelo inimigo. Passaria a ser conhecido como Sá da Bandeira. Mais tarde assumiria cargos políticos de relevo, chegando mesmo a ministro. Seria também distinguido com os títulos de barão, visconde e marquês.

A Rua Sá da Bandeira só surgiu no século XIX: até então, esta era ainda uma zona com quintas e terrenos de cultivo, muitos deles pertencentes a D. Antónia Adelaide Ferreira (A Ferreirinha), um dos nomes mais importantes na história do Vinho do Porto. A zona tinha também pequenas vielas, que foram quase totalmente demolidas.

A rua começou a ser construída em 1836, mas as primeiras casas só surgiriam sete anos depois. Em 1875 foi prolongada até à Rua Formosa e a continuação até à Rua de Fernandes Tomás (1904) obrigou à demolição das cocheiras onde estavam os cavalos que nessa altura puxavam os transportes públicos da época. Mais tarde, a rua viria a ser prolongada até para Sul e posteriormente para Norte, até ganhar a forma atual.

 

Pontos de Interesse

 

Teatro Sá da Bandeira

Abriu em 1870, mas antes já tinham existido no mesmo local estruturas mais rudimentares destinadas a espetáculos. Por ali passou, em1895, Sarah Bernhardt e foi também neste local que foram exibidos os primeiros filmes feitos em Portugal. Terá sido o primeiro teatro do Porto a usar iluminação elétrica.

 

 

Mercado do Bolhão

O mercado mais tradicional da cidade foi construído em cima de uma bolha de água (daí o seu nome). Datado de 1850, é um belo exemplo da arquitetura neoclássica, mas é o seu interior, onde a alma Porto está mais presente. Os produtos frescos, a simpatia dos vendedores e a frescura dos produtos tradicionais portugueses merecem uma visita.

 

 

Palácio do Comércio

Edifício de habitação, comércio e escritórios, que surpreende pela sua imponência. Vale a pena prestar atenção às esculturas de cavalos que estão no topo, bem como a toda a sua arquitetura. Foi construído nos anos 40 pelo casal de arquitetos David Moreira da Silva e Maria José Marques da Silva, filha de José Marques da Silva, um dos arquitetos mais importantes da cidade.

 

 

Antigo café A Brasileira

Atualmente está em obras para se transformar num hotel, mas este é um edifício com história. Em 1903, Adriano Teles, que tinha sido emigrante no Brasil, abriu este café para dar a conhecer a sua própria marca de café. Durante as décadas de 50 e 60 era local habitual de tertúlias.

As sugestões de Joaquim de Almeida
6 Novembro, 2017 / , , ,

Com uma carreira de quase 40 anos e mais de 100 filmes e séries de televisão, Joaquim de Almeida é o ator português mais famoso em todo o mundo. Vive nos EUA, onde se desenvolve a maior parte da sua carreira, mas passa alguns períodos do ano em Portugal.

Nasceu em Lisboa em março de 1957, sendo o sexto de oito filhos de um casal de farmacêuticos. A sua carreira, contudo, viria a ser outra e, ainda muito jovem, optou por seguir a profissão de ator. Quando o Conservatório de Lisboa foi temporariamente fechado, devido à agitação causada pela revolução do 25 de abril, mudou-se para Viena para continuar a estudar. Nessa altura chegou a trabalhar como jardineiro.

Em 1976 foi para Nova Iorque para estudar representação com Lee Strasberg, Nicholas Ray e Stella Adler, enquanto trabalhava num bar. O seu primeiro papel de relevo surgiu em 1981 no filme “”The Soldier”, mas seria “Good Morning Babylon” a lançá-lo numa carreira internacional que, desde então, ainda não parou. Trabalhou com atores e realizadores como Harrison Ford, Gene Hackman, Antonio Banderas, Robert Rodriguez, Steven Soderberg, Benicio del Toro ou Kiefer Sutherland.

Aos papéis como ator convidado em séries como “CSI Miami” ou “Bones” – onde despenhou muitas vezes o papel de vilão latino – somou participações regulares em temporadas de outras, como “24”, “Queen of the South” ou “Training Day”. Simultaneamente, continuou a trabalhar com realizadores e atores portugueses, tendo alcançado sucessos de bilheteira e conquistado vários prémios e distinções.

Melhor bar

Numa vertente mais cultural, Os Maus Hábitos. Para sair tarde pela noite fora, em qualquer dia da semana, a Casa Do Livro

Melhor Restaurante

É difícil escolher um. Assim, vão três: O Oficina do chefe Marco Gomes ou o LSD do chef João Lupo e também o menos conhecido Paparico, talvez o maior segredo para comer bem no Porto

Sítio Romântico e Passeio

Subir o Douro no barco que foi construído para os 60 anos de Reinado da Rainha Isabel de Inglaterra. Passar duas noites nuns quartos acolhedores e usufruir de um serviço de primeira. Em Setembro e Outubro é a melhor altura para o fazer.

Segredo da Cidade

É a vista que se tem a partir do espaço da Cooperativa Árvore. Que lindo que é ver o Douro dali, passar a tarde entre um vinho e um petisco…Bem perto do centro e, mesmo assim, ainda tão desconhecido dos portuenses.

Erasmus
6 Novembro, 2017 /

ESN Porto ajuda estudantes a descobrir a cidade

Fundada em 1991, a Erasmus Student Network Porto (ESN Porto) dá a conhecer, aos estudantes estrangeiros, Portugal e a sua cultura.

A ESN Porto recebe atualmente cerca de 3000 estudantes estrangeiros, fazendo com que aproveitem ao máximo não só o tempo em que estão noutro país, como também a cultura do local onde estão a estudar e a viver.

A atividade da ESN está organizada em oito departamentos, promovendo, por exemplo, eventos semanais, que podem ser torneios desportivos, saídas à noite ou até workshops de cozinha tradicional. São também organizadas viagens para que os estudantes estrangeiros possam ficar a conhecer alguns dos mais bonitos locais de Portugal.

As festas temáticas são outra das formas de integração e de convívio associação, que trabalha também com uma vasta rede de parceiros, para que os portadores do ESNCard possam usufruir de descontos em viagens, tratamentos dentários, restaurantes, etc.

A ESN Porto promove igualmente o voluntariado entre os seus membros, abrangendo três áreas: solidariedade social, ambiente e educação.

Contactos:

Praça Gomes Teixeira SN
Reitoria da Universidade do Porto
Sala 500 – Porto

facebook.com/ErasmusStudentNetworkPorto/

http://www.esnporto.org/

Voluntariado universitário
6 Novembro, 2017 /

A VO.U. – Associação de Voluntariado Universitário é uma organização não lucrativa fundada em 2008 por um grupo de jovens com uma enorme vontade de mudar o mundo.

Acreditamos no conceito de Educação Superior Solidária, trabalhando na promoção da tolerância, igualdade e reciprocidade entre todos os membros da nossa sociedade. Assim, os nossos voluntários agem de forma multidisciplinar: das crianças aos idosos; dos animais ao seu habitat natural; da dança à saúde pública.

Curioso? Junta-te a nós neste grande aventura e aspira a voos mais altos! Lá no fundo podes ser um guerreiro, um génio, um amante da natureza, uma alma pacífica ou até um beijoqueiro compulsivo. Tudo isso é fantástico e o que interessa é a tua coragem para ajudar a tornar real esta mudança!

Eu VO.U., e tu?

Contactos:

Rua Jorge Viterbo Ferreira, nº 228; Porto
Mais informações em http://vou.pt ou através do e-mail geral@vou.pt.

Pedro Burmester – Uma vida ao piano
13 Outubro, 2017 /

Toca desde criança, ter uma carreira de grande projeção internacional e é um dos mentores da Casa da Música. Pedro Burmester é um dos maiores nomes da cultura portuense.

Nascido no Porto a 9 de outubro de 1953, Pedro Burmester estudou durante durante dez anos com Helena Sá Costa (1913-2006), pianista de renome que, para além de uma notável carreira internacional, se destacou também pelo ensino. Burmester foi, desde muito cedo, um aluno prodigioso. Os primeiros concertos aconteceram quanto tinha apenas 10 anos.

Em 1981 terminou o Curso Superior de Piano do Conservatório do Porto com 20 valores. Entre 1983 e 1987 esteve nos Estados Unidos, onde trabalhou com Sequeira Costa, Leon Fleisher e Dmitry Paperno. Frequentou igualmente várias masterclasses com pianistas como Karl Engel, Vladimir Ashkenazi, T. Nocolaieva e E. Leonskaja.

Foi premiado em diversos concursos, como o Prémio Moreira de Sá, o 2º Prémio Vianna da Motta e o Prémio Especial do Júri no Concurso Van Cliburn, nos EUA.

Ao longo da sua carreira participou em todos os festivais de música portugueses e em eventos internacionais em todo o mundo. No final dos anos 90 fez uma tournée na Austrália com a prestigiada Australian Chamber Orchestra.

Colaborou com maestros como Manuel Ivo Cruz, Miguel Graça Moura, Álvaro Cassuto, Omri Hadari, Gabriel Chmura, Muhai Tang, Lothar Zagrosek, Michael Zilm, Frans Brüggen e Georg Solti.

A discografia de Pedro Burmester é vasta, incluindo discos a solo, mas também colaborações com outros artistas.

Em dezembro de 2013 atuou na Casa da Música, num recital editado em Janeiro de 2015. Nesse mesmo ano interpretou os cinco Concertos para piano e orquestra de Beethoven com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.

Foi Diretor Artístico e de Educação na Casa da Música, projeto que ajudou a criar e a implementar. Hoje em dia, para além da sua atividade artística, é professor na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) no Porto.

 

O dia em que o Rei visitou o Porto
13 Outubro, 2017 / ,

Em novembro e dezembro de 1908 D. Manuel II, que viria a ser o último rei de Portugal, fez uma longa viagem ao norte do país, tendo passado vários dias no Porto.

Num desses dias, e depois da mãe, a Rainha D. Amélia, ter feito compras numa grande loja da cidade, o povo reuniu-se no Campo da Regeneração (atual Praça da República), para uma parada militar. Dizem os jornais da época que muitas pessoas subiram aos telhados para poderem assistir e que nas ruas, os automóveis, trens e elétricos que se dirigiam ao local tiveram de voltar para trás.

O desfile percorreu várias ruas da Baixa e, em plena Rua de Santa Catarina, o cortejo é recebido com uma grande chuva de flores. No final do dia, tem lugar um jantar de gala no Palácio dos Carrancas. Dona Amélia teve também um dia preenchido, tendo visitado o atelier do escultor Teixeira Lopes.

Depois de ter percorrido diversas localidades do norte, D. Manuel II regressaria ao Porto, tendo participado num sarau no Ateneu Comercial do Porto. Em mais uma homenagem ao rei, os banheiros da Praia do Ourigo deram o nome do monarca à praia. Em outubro de 1910 deu-se a implantação da República e a designação ficou para sempre esquecida.

Fonte: O Tripeiro 7ª série Ano XVI Número 1 e 2 Fevereiro 1997

Qual é a rua mais pequena do Porto?
14 Março, 2017 /

Tem apenas 30 metros de comprimento e chama-se se Rua de Afonso Martins Alho, em homenagem a um comerciante do século XIV.

Esta pequena rua é uma transversal entre a Rua de Mouzinho da Silveira e a Rua das Flores e tem o nome de um mercador enviado pelo rei D. Afonso IV para negociar com a corte de Eduardo III o primeiro tratado comercial entre Portugal e Inglaterra, em 1353.

A cidade começou a crescer no período medieval, tendo o crescimento sido feito a partir da zona junto ao Rio Douro. Por isso, muitas das ruas desta zona são ainda pequenas e estreitas. Aliás, mais de 30% das ruas da cidade do Porto têm menos de seis metros de largura e 40% das vias são de sentido único.

Foi no século XVIII, por iniciativa do urbanistas João de Almada, que a cidade, tal como a conhecemos hoje, começou a ganhar forma. Até então, o Porto estava praticamente limitado pela muralha gótica, estendendo-se por pequenas paróquias rurais e pelas zonas piscatórias junto à margem do Douro. Nesta época foram prolongados arruamentos como as ruas de São João, Santa Catarina e Santo Ildefonso. Após a sua morte o filho, Francisco de Almada, continuou este trabalho de urbanização e modernização da cidade.

Quinta do Covelo
14 Março, 2017 /

Ar puro e espaço de lazer

O espaço, datado do século XIII, foi doado à Câmara do Porto para que aí fosse construído um hospital. A obra nunca avançou, mas a Quinta do Covelo é hoje um lugar ideal para respirar ar puro e fazer desporto.

Este espaço com quase 8 hectares de extensão é um dos locais preferidos por muitos portuenses para correr, andar de bicicleta ou para entreter os mais pequenos já que, para além de uma vasta área, tem também um parque infantil.

A quinta pertenceu a um nobre, que mais tarde a vendeu ao comerciante Manuel José do Covelo, que lhe deu o nome atual. Mudou novamente de dono nos anos 30 do século XIX e acabou nas mãos da autarquia, para que aí fosse construído um hospital para tuberculosos.

A obra nunca foi concretizada e o vasto espaço ajardinado, com pinheiros e sobreiros, alberga hoje em dia um espaço que convida ao lazer, com cafetaria, pista de dirty-jump/BTT e um Centro de Educação Ambiental.

Rua de Faria Guimarães/Rua do Bolama, Porto
Horários:

Parque 7:00/20:00H todos os dias
Parque Infantil: 10:00/20:00H todos os dias
Como chegar:  STCP: 204 e 603