Sabia que?

Ponte da Arrábida
1 Março, 2021 / , , ,

A Ponte da Arrábida constitui uma obra-prima da Engenharia de Pontes, sendo como tal reconhecida internacionalmente.

Aquando da sua conclusão, em 1963, constituía a ponte em arco de betão armado com maior vão em todo o mundo. É considerada uma obra-prima de Engenharia de Pontes. Tem 500 metros de comprimento, e fica a 70 metros do nível do rio.

É a primeira grande ponte sobre o rio Douro integralmente concebida, projectada e construída pela Engenharia Portuguesa. O seu autor assinou projectos de pontes nos quatro continentes – o Eng. Edgar Cardoso.

A sua construção durou 7 anos (entre 1956 e 1963) e ainda lá está a pequena casa de onde foi coordenada a construção da ponte. Actualmente é o restaurante Casa D’Oro

A Arrábida veio colmatar a necessidade de ligação por via rodoviária da cidade do Porto a Vila Nova de Gaia, tendo sido a segunda ponte a permitir essa passagem.
De entre as várias pontes do estuário do rio Douro, a Ponte da Arrábida é a ponte mais próxima da foz.

Esta ponte também foi concebida para permitir a circulação de peões e, por isso, foram instalados quatro elevadores, dois de cada lado, que tinham capacidade para cerca de 25 pessoas. Deixaram de funcionar por questões de segurança.

É um dos mais poderosos, se não o mais poderoso, símbolo da Cidade, provavelmente aquele que no futuro melhor simbolizará o Porto do século XX.

Constitui Património no sentido mais nobre do termo. E é onde se descobrem novas e belas perspectivas portuenses frequentemente.

Foi classificada como Monumento Nacional no ano do seu 50º aniversário, em 2013.

 

Sabia que?  

As visitas ao arco da Ponte da Arrábida começaram em 2016, sendo este o único arco de uma ponte que pode ser visitado na Europa – 262 são os degraus que se tem de subir para o visitar.

 

A fonte do Jardim do Marquês já esteve na Praça D. João I?
25 Março, 2020 / ,

 

A fonte que está no Jardim do Marquês tem já uma longa história. Foi colocada neste local em 2006, depois das obras de requalificação do jardim, mas durante décadas iluminou, literalmente, a Praça D. João I.

A Praça D. João I só foi inaugurada em nos anos 40 e com uma aura de grande modernidade, graças aos dois edifícios bastante altos que a ladeavam e que ainda existem. Um deles era, à época da construção o edifício mais alto do país. Fazendo a ligação entre a Rua Passos Manuel e a Avenida dos Aliados, esta nova praça, construída onde antes existiam outros edifícios, viria a receber elementos decorativos marcantes: as esculturas de bronze “Os Corcéis”, que ainda lá estão, e a fonte luminosa, que entretanto mudou de local e que está agora no Marquês, embora desprovida de alguns dos seus elementos originais.

A fonte estava colocada no centro da praça e, para além de ter no fundo o desenho da roda dos ventos, iluminava-se durante a noite. Estava instalada numa pequena rotunda, com calçada portuguesa e arbustos. Naquela altura, os carros e autocarros circulavam na praça e existiam cafés e outros estabelecimentos comerciais no local onde hoje estão as entradas para o parque de estacionamento. A imponente fonte foi mandada construir pelo proprietário de uma importante agência imobiliária.

Sabia que… o Parque da Cidade do Porto é o único parque urbano da Europa com frente marítima?
8 Agosto, 2019 / ,

Com uma superfície total de 83 hectares e cerca de 10km, o Parque da Cidade do Porto é o maior parque urbano do país e o único da Europa com frente marítima.

O parque foi projetado pelo arquiteto paisagista Sidónio Pardal, tendo sido inaugurado em 1993 (1.ª fase) e finalizado em 2002. No ano de 2000, foi seleccionado pela Ordem dos Engenheiros como uma das “100 obras mais notáveis construídas no século XX em Portugal”.

Entre lagos, fauna e flora variada, o Parque da Cidade acolhe ainda equipamentos complementares como o Pavilhão da Água e o Queimódromo.

Missa do galo, uma expressão latina
28 Dezembro, 2018 / ,

Missa do Galo é o nome dado pelos católicos à missa celebrada na Véspera de Natal que começa à meia noite de 24 para 25 de Dezembro. A expressão “Missa do Galo” é específica dos países latinos e deriva da lenda ancestral segundo a qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente, como nunca ouvido de outro animal semelhante, anunciando a vinda do Messias, filho de Deus vivo, Jesus Cristo.

Uma outra lenda, de origem espanhola, conta que antes de baterem as 12 badaladas da meia noite de 24 de Dezembro, cada lavrador da província de Toledo, em Espanha, matava um galo, em memória daquele que cantou quando São Pedro negou Jesus três vezes, por ocasião da sua morte. A ave era depois levada para a Igreja a fim de ser oferecida aos pobres que viam, assim, o seu Natal melhorado. Era costume, em algumas aldeias espanholas, levar o galo para a Igreja para este cantar durante a missa, significando isto um prenúncio de boas colheitas. Mas isso era antigamente pois agora isso é proibido.

A missa do galo é normalmente comemorada com muita alegria, como se conta no texto sobre a tradição da missa da Igreja da Lapa.

Um navio esteve 20 anos encalhado na praia?
16 Julho, 2018 /

Um naufrágio ocorrido em 1975 deixou vestígios durante duas décadas. A proa do petroleiro Jakob Maersk esteve durante décadas encalhada junto ao Castelo do Queijo, como que recordando a tragédia.

No dia 29 de janeiro de 1975, o petroleiro dinamarquês Jakob Maersk, carregado com 84 mil toneladas de crude, dirigia-se para o Porto de Leixões, mas terá embatido numa rocha no fundo do mar. A casa das máquinas explodiu, o navio partiu-se em três e incendiou-se. O barulho da explosão e a enorme nuvem de fumo negro sobressaltaram a população local, que ainda hoje recorda esse dia fatídico.

O incêndio, que durou três dias, era visível a centenas de quilómetros de distância e provocou, na altura, problemas respiratórios em muitos habitantes de Matosinhos. Sete tripulantes do barco morreram, vários ficaram feridos e o crude espalhou-se por uma enorme extensão.

A zona central do petroleiro e a popa afundaram-se. A proa flutuou durante vários dias, encalhando junto ao Castelo do Queijo, onde ficou durante 20 anos, até ser removida.

Cerveja made in Portugal
26 Abril, 2018 / ,

A cerveja é uma das bebidas preferidas em qualquer altura do ano, mas é no verão que sabe melhor, a acompanhar uma refeição leve, numa tarde na esplanada ou até num concerto ao ar livre.

Cerveja e verão combinam bem e complementam-se. Talvez por isso, os portugueses, para além de grandes apreciadores de cerveja, são também produtores de marcas reconhecidas internacionalmente. É o caso da Super Bock, fabricada a poucos quilómetros do Porto, que é única marca no mercado a ganhar 36 medalhas de ouro no concurso internacional Monde Selection da la Qualité. A cor, o sabor, a espuma e o corpo são únicos e fazem com que seja a preferida dos portugueses e estrangeiros que visitam Portugal. A mesma fábrica produz também a Cristal, a cerveja mais antiga do mercado português. Existe desde 1890 e também já conquistou várias medalhas de ouro. Para quem prefere cervejas com menos álcool, a Cheers garante o melhor sabor e mais leveza.

Um sabor único com séculos de tradição – O que precisa de saber sobre o Vinho do Porto
18 Abril, 2018 / , , ,

Produzido na Região Demarcada do Douro, é mundialmente famoso e pode ser saboreado nas mais diversas ocasiões.

Os socalcos e o clima do Douro aliam-se à experiência adquirida durante séculos para criar um vinho único no mundo, com um aroma e sabores exclusivos, que apresenta uma grande diversidade de cores – que vão desde o retinto ao branco pálido, passando pelo branco dourado) e doçuras (muito doce, doce, meio-seco ou extra seco).

O tipo de envelhecimento leva a dois tipos diferentes de Vinho do Porto. Os vinhos Ruby mantêm a cor tinta, o aroma frutado e o vigor dos vinhos jovens. Em termos de qualidade, podem ser divididos em Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage. Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, podem ser guardados vários anos, pois envelhecem bem em garrafa.

Os Tawny são obtidos por lotação de vinhos de grau de maturação variável, através do envelhecimento em cascos ou tonéis. As cores podem ser o tinto-alourado, alourado ou alourado-claro e os aromas evocam os frutos secos e a madeira, características que são acentuadas com a idade. As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com Indicação de Idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. Podem ser consumidos pouco depois de engarrafados.

Os órgãos de tubos que funcionam desde 1779
15 Janeiro, 2018 / , ,

Os Órgãos Históricos dos Clérigos continuam a funcionar perfeitamente, apesar de já terem mais de 200 anos.

São da autoria do espanhol Dom Sebastião de Acunha e, tal como o edifício em que estão inseridos, são um notável exemplo do estilo Barroco que caraterizou o final do século XVIII. A caixa do órgão do lado da epístola é encimada por uma lua; a caixa do lado do evangelho por um sol. A unificação destes dois elementos remete para a ideia de absoluto e totalidade.

Em 2015, estes órgãos passaram a tocar diariamente, sempre à mesma hora (ao meio-dia), muitas vezes com os dois órgãos históricos em simultâneo e por vezes com a participação de cantores. Estes concertos gratuitos encantam os portuenses e os turistas e são mais uma atração para um local já muito procurado e apreciado por quem visita a cidade.

Em dezembro de 2017 foi celebrado o Concerto de Órgão nº 1000. Foi um dia especial, que contou com a presença de dois organistas e de uma soprano. Mas todos os dias pode celebrar a longa vida destes históricos órgãos de tubos e desfrutar da sua música.

 

Qual é a rua mais pequena do Porto?
14 Março, 2017 /

Tem apenas 30 metros de comprimento e chama-se se Rua de Afonso Martins Alho, em homenagem a um comerciante do século XIV.

Esta pequena rua é uma transversal entre a Rua de Mouzinho da Silveira e a Rua das Flores e tem o nome de um mercador enviado pelo rei D. Afonso IV para negociar com a corte de Eduardo III o primeiro tratado comercial entre Portugal e Inglaterra, em 1353.

A cidade começou a crescer no período medieval, tendo o crescimento sido feito a partir da zona junto ao Rio Douro. Por isso, muitas das ruas desta zona são ainda pequenas e estreitas. Aliás, mais de 30% das ruas da cidade do Porto têm menos de seis metros de largura e 40% das vias são de sentido único.

Foi no século XVIII, por iniciativa do urbanistas João de Almada, que a cidade, tal como a conhecemos hoje, começou a ganhar forma. Até então, o Porto estava praticamente limitado pela muralha gótica, estendendo-se por pequenas paróquias rurais e pelas zonas piscatórias junto à margem do Douro. Nesta época foram prolongados arruamentos como as ruas de São João, Santa Catarina e Santo Ildefonso. Após a sua morte o filho, Francisco de Almada, continuou este trabalho de urbanização e modernização da cidade.