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As sugestões de Joaquim de Almeida
6 Novembro, 2017 / , , ,

Com uma carreira de quase 40 anos e mais de 100 filmes e séries de televisão, Joaquim de Almeida é o ator português mais famoso em todo o mundo. Vive nos EUA, onde se desenvolve a maior parte da sua carreira, mas passa alguns períodos do ano em Portugal.

Nasceu em Lisboa em março de 1957, sendo o sexto de oito filhos de um casal de farmacêuticos. A sua carreira, contudo, viria a ser outra e, ainda muito jovem, optou por seguir a profissão de ator. Quando o Conservatório de Lisboa foi temporariamente fechado, devido à agitação causada pela revolução do 25 de abril, mudou-se para Viena para continuar a estudar. Nessa altura chegou a trabalhar como jardineiro.

Em 1976 foi para Nova Iorque para estudar representação com Lee Strasberg, Nicholas Ray e Stella Adler, enquanto trabalhava num bar. O seu primeiro papel de relevo surgiu em 1981 no filme “”The Soldier”, mas seria “Good Morning Babylon” a lançá-lo numa carreira internacional que, desde então, ainda não parou. Trabalhou com atores e realizadores como Harrison Ford, Gene Hackman, Antonio Banderas, Robert Rodriguez, Steven Soderberg, Benicio del Toro ou Kiefer Sutherland.

Aos papéis como ator convidado em séries como “CSI Miami” ou “Bones” – onde despenhou muitas vezes o papel de vilão latino – somou participações regulares em temporadas de outras, como “24”, “Queen of the South” ou “Training Day”. Simultaneamente, continuou a trabalhar com realizadores e atores portugueses, tendo alcançado sucessos de bilheteira e conquistado vários prémios e distinções.

Melhor bar

Numa vertente mais cultural, Os Maus Hábitos. Para sair tarde pela noite fora, em qualquer dia da semana, a Casa Do Livro

Melhor Restaurante

É difícil escolher um. Assim, vão três: O Oficina do chefe Marco Gomes ou o LSD do chef João Lupo e também o menos conhecido Paparico, talvez o maior segredo para comer bem no Porto

Sítio Romântico e Passeio

Subir o Douro no barco que foi construído para os 60 anos de Reinado da Rainha Isabel de Inglaterra. Passar duas noites nuns quartos acolhedores e usufruir de um serviço de primeira. Em Setembro e Outubro é a melhor altura para o fazer.

Segredo da Cidade

É a vista que se tem a partir do espaço da Cooperativa Árvore. Que lindo que é ver o Douro dali, passar a tarde entre um vinho e um petisco…Bem perto do centro e, mesmo assim, ainda tão desconhecido dos portuenses.

Erasmus
6 Novembro, 2017 /

ESN Porto ajuda estudantes a descobrir a cidade

Fundada em 1991, a Erasmus Student Network Porto (ESN Porto) dá a conhecer, aos estudantes estrangeiros, Portugal e a sua cultura.

A ESN Porto recebe atualmente cerca de 3000 estudantes estrangeiros, fazendo com que aproveitem ao máximo não só o tempo em que estão noutro país, como também a cultura do local onde estão a estudar e a viver.

A atividade da ESN está organizada em oito departamentos, promovendo, por exemplo, eventos semanais, que podem ser torneios desportivos, saídas à noite ou até workshops de cozinha tradicional. São também organizadas viagens para que os estudantes estrangeiros possam ficar a conhecer alguns dos mais bonitos locais de Portugal.

As festas temáticas são outra das formas de integração e de convívio associação, que trabalha também com uma vasta rede de parceiros, para que os portadores do ESNCard possam usufruir de descontos em viagens, tratamentos dentários, restaurantes, etc.

A ESN Porto promove igualmente o voluntariado entre os seus membros, abrangendo três áreas: solidariedade social, ambiente e educação.

Contactos:

Praça Gomes Teixeira SN
Reitoria da Universidade do Porto
Sala 500 – Porto

facebook.com/ErasmusStudentNetworkPorto/

http://www.esnporto.org/

Voluntariado universitário
6 Novembro, 2017 /

A VO.U. – Associação de Voluntariado Universitário é uma organização não lucrativa fundada em 2008 por um grupo de jovens com uma enorme vontade de mudar o mundo.

Acreditamos no conceito de Educação Superior Solidária, trabalhando na promoção da tolerância, igualdade e reciprocidade entre todos os membros da nossa sociedade. Assim, os nossos voluntários agem de forma multidisciplinar: das crianças aos idosos; dos animais ao seu habitat natural; da dança à saúde pública.

Curioso? Junta-te a nós neste grande aventura e aspira a voos mais altos! Lá no fundo podes ser um guerreiro, um génio, um amante da natureza, uma alma pacífica ou até um beijoqueiro compulsivo. Tudo isso é fantástico e o que interessa é a tua coragem para ajudar a tornar real esta mudança!

Eu VO.U., e tu?

Contactos:

Rua Jorge Viterbo Ferreira, nº 228; Porto
Mais informações em http://vou.pt ou através do e-mail geral@vou.pt.

Pedro Burmester – Uma vida ao piano
13 Outubro, 2017 /

Toca desde criança, ter uma carreira de grande projeção internacional e é um dos mentores da Casa da Música. Pedro Burmester é um dos maiores nomes da cultura portuense.

Nascido no Porto a 9 de outubro de 1953, Pedro Burmester estudou durante durante dez anos com Helena Sá Costa (1913-2006), pianista de renome que, para além de uma notável carreira internacional, se destacou também pelo ensino. Burmester foi, desde muito cedo, um aluno prodigioso. Os primeiros concertos aconteceram quanto tinha apenas 10 anos.

Em 1981 terminou o Curso Superior de Piano do Conservatório do Porto com 20 valores. Entre 1983 e 1987 esteve nos Estados Unidos, onde trabalhou com Sequeira Costa, Leon Fleisher e Dmitry Paperno. Frequentou igualmente várias masterclasses com pianistas como Karl Engel, Vladimir Ashkenazi, T. Nocolaieva e E. Leonskaja.

Foi premiado em diversos concursos, como o Prémio Moreira de Sá, o 2º Prémio Vianna da Motta e o Prémio Especial do Júri no Concurso Van Cliburn, nos EUA.

Ao longo da sua carreira participou em todos os festivais de música portugueses e em eventos internacionais em todo o mundo. No final dos anos 90 fez uma tournée na Austrália com a prestigiada Australian Chamber Orchestra.

Colaborou com maestros como Manuel Ivo Cruz, Miguel Graça Moura, Álvaro Cassuto, Omri Hadari, Gabriel Chmura, Muhai Tang, Lothar Zagrosek, Michael Zilm, Frans Brüggen e Georg Solti.

A discografia de Pedro Burmester é vasta, incluindo discos a solo, mas também colaborações com outros artistas.

Em dezembro de 2013 atuou na Casa da Música, num recital editado em Janeiro de 2015. Nesse mesmo ano interpretou os cinco Concertos para piano e orquestra de Beethoven com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.

Foi Diretor Artístico e de Educação na Casa da Música, projeto que ajudou a criar e a implementar. Hoje em dia, para além da sua atividade artística, é professor na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) no Porto.

 

O dia em que o Rei visitou o Porto
13 Outubro, 2017 / ,

Em novembro e dezembro de 1908 D. Manuel II, que viria a ser o último rei de Portugal, fez uma longa viagem ao norte do país, tendo passado vários dias no Porto.

Num desses dias, e depois da mãe, a Rainha D. Amélia, ter feito compras numa grande loja da cidade, o povo reuniu-se no Campo da Regeneração (atual Praça da República), para uma parada militar. Dizem os jornais da época que muitas pessoas subiram aos telhados para poderem assistir e que nas ruas, os automóveis, trens e elétricos que se dirigiam ao local tiveram de voltar para trás.

O desfile percorreu várias ruas da Baixa e, em plena Rua de Santa Catarina, o cortejo é recebido com uma grande chuva de flores. No final do dia, tem lugar um jantar de gala no Palácio dos Carrancas. Dona Amélia teve também um dia preenchido, tendo visitado o atelier do escultor Teixeira Lopes.

Depois de ter percorrido diversas localidades do norte, D. Manuel II regressaria ao Porto, tendo participado num sarau no Ateneu Comercial do Porto. Em mais uma homenagem ao rei, os banheiros da Praia do Ourigo deram o nome do monarca à praia. Em outubro de 1910 deu-se a implantação da República e a designação ficou para sempre esquecida.

Fonte: O Tripeiro 7ª série Ano XVI Número 1 e 2 Fevereiro 1997

Qual é a rua mais pequena do Porto?
14 Março, 2017 /

Tem apenas 30 metros de comprimento e chama-se se Rua de Afonso Martins Alho, em homenagem a um comerciante do século XIV.

Esta pequena rua é uma transversal entre a Rua de Mouzinho da Silveira e a Rua das Flores e tem o nome de um mercador enviado pelo rei D. Afonso IV para negociar com a corte de Eduardo III o primeiro tratado comercial entre Portugal e Inglaterra, em 1353.

A cidade começou a crescer no período medieval, tendo o crescimento sido feito a partir da zona junto ao Rio Douro. Por isso, muitas das ruas desta zona são ainda pequenas e estreitas. Aliás, mais de 30% das ruas da cidade do Porto têm menos de seis metros de largura e 40% das vias são de sentido único.

Foi no século XVIII, por iniciativa do urbanistas João de Almada, que a cidade, tal como a conhecemos hoje, começou a ganhar forma. Até então, o Porto estava praticamente limitado pela muralha gótica, estendendo-se por pequenas paróquias rurais e pelas zonas piscatórias junto à margem do Douro. Nesta época foram prolongados arruamentos como as ruas de São João, Santa Catarina e Santo Ildefonso. Após a sua morte o filho, Francisco de Almada, continuou este trabalho de urbanização e modernização da cidade.

Quinta do Covelo
14 Março, 2017 /

Ar puro e espaço de lazer

O espaço, datado do século XIII, foi doado à Câmara do Porto para que aí fosse construído um hospital. A obra nunca avançou, mas a Quinta do Covelo é hoje um lugar ideal para respirar ar puro e fazer desporto.

Este espaço com quase 8 hectares de extensão é um dos locais preferidos por muitos portuenses para correr, andar de bicicleta ou para entreter os mais pequenos já que, para além de uma vasta área, tem também um parque infantil.

A quinta pertenceu a um nobre, que mais tarde a vendeu ao comerciante Manuel José do Covelo, que lhe deu o nome atual. Mudou novamente de dono nos anos 30 do século XIX e acabou nas mãos da autarquia, para que aí fosse construído um hospital para tuberculosos.

A obra nunca foi concretizada e o vasto espaço ajardinado, com pinheiros e sobreiros, alberga hoje em dia um espaço que convida ao lazer, com cafetaria, pista de dirty-jump/BTT e um Centro de Educação Ambiental.

Rua de Faria Guimarães/Rua do Bolama, Porto
Horários:

Parque 7:00/20:00H todos os dias
Parque Infantil: 10:00/20:00H todos os dias
Como chegar:  STCP: 204 e 603

Guarany
14 Março, 2017 /

Inaugurado em 1933, o Guarany é um dos espaços míticos da cidade. Localizado na Avenida dos Aliados, é o local ideal para uma refeição sofisticada a qualquer hora do dia.

O Guarany surgiu na era dourada dos cafés portuenses, quando estes eram locais de convívio e de tertúlias, mas também ponto de encontro de homens de negócios. É dessa época o painel em alto-relevo com a representação de um índio da tribo Guarany, que remete para o próprio nome do café.

Em 2003 o espaço foi recuperado, tendo sido colocados em destaque dois painéis da pintora Graça Morais, “Os Senhores da Amazónia”.

Graças à sua localização privilegiada e à qualidade do seu serviço, é um local de visita obrigatória, quer seja para um pequeno-almoço requintado, quer para um almoço ou jantar

Avenida dos Aliados, 85/89, Porto

Aberto todos os dias das 9h00 às 24h00

Telefone: (351) 223 321 272

Bacalhau à Gomes de Sá
14 Março, 2017 /

Um prato inventado no Porto

O prato tem o nome do seu inventor e a fama desta iguaria portuense já ultrapassou fronteiras.

A receita do Bacalhau à Gomes de Sá foi inventada por  José Luís Gomes de Sá Júnior, (1851-1926), um negociante de bacalhau que tinha um armazém na Rua do Muro dos Bacalhoeiros, na Ribeira do Porto. Vendeu-a a um amigo, que era cozinheiro do Restaurante Lisbonense, na Travessa dos Congregados. Desde então a fama deste prato não parou de crescer e ainda hoje faz parte da ementa de vários restaurantes da cidade.

De acordo com a receita original, o bacalhau deve ser cortado em pequenas lascas, previamente amaciadas em leite durante cerca hora e meia a 2 horas. Depois deve ser cozinhado com azeite, alho e cebola e acompanhado com azeitonas pretas, salsa e ovos cozidos.

A fama deste prato chegou a outros países. No Brasil, é conhecido como “Bacalhau à Porto”. Em 1988, e para homenagear o criador desta iguaria, o Cônsul do Brasil no Porto mandou colocar uma placa na parede da casa onde este nasceu, na Rua do Muro dos Bacalhoeiros.

Onde comer: Restaurante Abadia, Adega São Nicolau, Porto.come,

Rua das Flores
14 Março, 2017 /

Rua das Flores

O charme histórico de uma rua que está na moda

Recentemente renovada, esta é uma das ruas mais trendy da cidade. Restaurantes, lojas tradicionais e edifícios históricos tornam a Rua das Flores imperdível para quem quer conhecer o verdadeiro espírito da cidade.

A Rua das Flores surgiu em 1521, por iniciativa de D. Manuel e nessa altura, talvez por ter muitas hortas, chamou-se Rua de Santa Catarina das Flores.  O objetivo era ligar o Largo de S. Domingos e a Porta de Carros, uma porta da muralha fernandina localizada no topo da atual Praça de Almeida Garrett.

Nos anos seguintes, instalaram-se ali alguns aristocratas da cidade. As moradias, assinaladas com brasões e decoradas com bonitas varandas, ainda hoje existem e constituem belos exemplares da arquitetura civil dos séculos XVII, XVIII e XIX. Imperdível é também a Igreja da Misericórdia, da autoria de Nicolau Nasoni e que possui uma das mais emblemáticas fachadas barrocas do Porto.

Esta rua é pedonal e, por isso, ideal para percorrer devagar, reparando em pequenos detalhes, como as caixas de eletricidade pintadas com expressões tipicamente portuenses ou as fachadas e montras das lojas tradicionais. Para além do comércio, tem também cafés e restaurantes, ideais para uma pequena pausa.

Curiosidades:

Muitos dos terrenos onde foi aberta a Rua das Flores pertenciam à Igreja e nas casas mais antigas ainda é possível ver símbolos dos forais que atribuíam a propriedade ao bispo e ao cabido: a roda de navalhas do martírio de Santa Catarina (nas que eram propriedade do bispo) ou a figura do arcanjo S. Miguel (símbolo da pertença ao Cabido).

Esta rua ficou também famosa por um crime ocorrido no século XIX: o médico Urbino de Freitas foi acusado de matar um sobrinho com amêndoas envenenadas, de forma a herdar a fortuna do sogro. Os presentes envenenados foram entregues na Rua das Flores e destinavam-se também a duas outras sobrinhas que ali residiam, mas que acabaram por sobreviver.