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Palacete dos Viscondes de Balsemão
23 Novembro, 2024 / ,

É um edifício histórico localizado na Praça de Carlos Alberto, na freguesia da Vitória, na cidade do Porto, mandada construir, em meados do século XVIII, pelo fidalgo José Alvo Brandão.

Na década de 1840, António Bernardino Peixe alugou o palacete, transferindo a hospedaria que tinha na Rua do Bonjardim para este local.

O que celebrizou esta hospedaria foi a estadia, entre 19 e 27 de Abril de 1849, do exilado rei Carlos Alberto da Sardenha, enquanto esperava pela preparação da casa da Quinta da Macieirinha, onde viria a falecer em 28 de Julho do mesmo ano.

Desde 1996, aqui funcionam alguns serviços da Câmara Municipal do Porto, nomeadamente a Direcção Municipal de Cultura, o Gabinete de Arqueologia Urbana, bem como o Gabinete de Numismática.

Aqui encontramos o Banco de Materiais, um projecto inovador que promove a salvaguarda de materiais caracterizadores da imagem da cidade, recolhendo-os de edifícios degradados a demolir ou alterar.
São elementos decorativos e construtivos de edifícios portuenses como peças de estuque da Oficina de Avelino Ramos Meira, assim como azulejos com muitos padrões dos sec.XVII a XX, e ainda placas toponímicas recolhidas na via publica ao longo dos anos, artefactos de madeira, ferro e cantaria.

Instalado no Palacete também está o Triplex que agrega um conjunto de salas de exposições no piso térreo.

Parque das Virtudes
23 Novembro, 2024 / , ,

Junto à Fonte das Virtudes há um jardim vertical muito peculiar, que também pertencia à Casa dos Albuquerques.

É um parque em socalcos, pelo vale onde corria o Rio Frio, que foi desenhado encosta abaixo por José Marques Loureiro, jardineiro paisagista, e que foi propriedade da Companhia Hortícola Portuense nos finais do Sec.XVIII.

Este jardim possui uma variedade notável de espécies arborícolas, porque aqui funcionou durante muitos anos uma floricultura de venda de plantas.
Hoje é propriedade municipal e está cheio de árvores altas, , entre as quais a maior Ginkgo Balboa do país, com cerca de 35 metros.

Tem uma entrada na parte de baixo, pela Rua Azevedo de Albuquerque, e outra na parte alta, atrás do Palácio da Justiça.

É um horto escondido, conhecido por poucos, mas que vale definitivamente a visita, com uma vista fantástica sobre o rio Douro.

Miragaia
22 Novembro, 2024 / ,

Miragaia começou a ser povoada em 1243 e era um pequeno lugarejo de pescadores à beira-rio. A praia de Miragaia, situada sobre a antiga praia fluvial, era frequentada por pescadores locais.

Miragaia era uma zona piscatória por excelência, pois permitia fundear as embarcações de forma segura e abrigada, dada a localização geográfica junto ao Rio Douro, e igualmente banhada pelo Rio Frio que abastecia, de água doce, a localidade.

As condições do terreno, de grande areal, permitiram igualmente a localização dos estaleiros navais onde foram construídas inúmeras embarcações, nomeadamente, da frota que o Infante D. Henrique mandou construir no Porto, para a conquista de Ceuta em 1415.
Miragaia já estava ligada à cidade, inclusive à muralha que D. Afonso IV edificou, que este desenvolveu a caminho do ocidente, e que só foi terminada no reinado de D Fernando.

Nesta muralha, foi edificada por D.Manuel I a Porta Nobre, para ampliar o velho Postigo da Praia de Miragaia, estendia-se desta porta até Monchique, e era conhecida como a “Praia do Mosqueiro”. O “Largo da Praia”, é o largo que forma a Rua de Miragaia, frente a Alfândega.
O bairro dos Judeus em Miragaia, ocupava um largo espaço entre a praia, a escarpa da bandeirinha e a zona de Monchique. Tinham a sua sinagoga própria e cemitério privativo.

A baixa de Miragaia, com as suas famosas arcadas, que eram a frente das casas que davam para o areal, foi pouco a pouco sendo invadida por população de despachantes e transitários, e os seus escritórios foram tomando conta, dos andares superiores.

Como o rio deixou de ter tráfego e cargas de contentores, houve um contraciclo: as actividades de despachantes e transitários e os escritórios partiram, e voltaram as gentes.
A Alfândega foi construída sobre estacas e com contacto directo das águas do rio com a terra, através dos bueiros abertos para o movimento oposto.

Nos tempos em que o rio era grande e não havia barragens no Douro, mal começavam as águas a ameaçar a zona da Ribeira, já Miragaia as via a ameaçar as suas casas.

No ano de 1966, a água foi tanta que algumas vezes voltou a entrar nas casas e os barcos voltarem a subir a Rua de Miragaia.

A luta das gentes de miragaia reflecte o querer e a vontade, que se ergue lutadora e honrada como descendente dos marinheiros que aqui viviam.

Este Bairro típico e encantador proporciona umas belas vistas do rio Douro a partir das zonas mais elevadas.

O Porto em Miniatura
21 Novembro, 2024 / , , ,

“O Porto em Miniatura”, é uma exposição única que recria os monumentos mais emblemáticos da cidade do Porto, em escala reduzida.

Cada miniatura foi elaborada com um incrível nível de detalhe, proporcionando uma nova perspetiva sobre o património histórico da cidade.

São duas dezenas de maquetes: a Torre dos Clérigos, a Estação de São Bento, a Ponte Pênsil, o conjunto monumental da Sé, a Quinta do Viso, Cadeia da Relação e diversas Igrejas e Capelas, bem com lindíssimos quiosques e os castiços urinóis de antigamente.

Os materiais usados na construção são os mais variados, tal como madeira, corticite, cobre, latão e gesso, entre outros.

O Autor

Nascido no Porto, a 11 de agosto de 1923, Agostinho Conceição Gonçalves Teixeira deixou um legado notável como guardião da memória histórica e arquitetónica da sua cidade natal.

O seu percurso de vida, marcado pela dedicação ao trabalho e à cultura, reflete a história de um homem simples, mas com uma paixão singular.

Com uma precisão e um detalhe impressionantes, Agostinho Teixeira dedicou-se a criar miniaturas dos principais monumentos da cidade do Porto.

A sua coleção inclui cerca de 40 maquetes, entre as quais se destacam representações do antigo Palácio de Cristal.

A sua obra, inicialmente cedida à Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto, foi exibida na Casa de Bonjóia com o objetivo de angariar fundos para fins sociais.

Em 2006, a coleção foi entregue a Francisco Almeida Lemos, que continua a preservá-la, assegurando que o legado de Agostinho Conceição Gonçalves Teixeira permaneça vivo.

 

Padaria Ribeiro
19 Novembro, 2024 /

A história da Padaria Ribeiro começou a ser escrita em 1878, na antiga Praça do Pão, na cidade do Porto, no tempo em que os vendedores de pão tinham as suas tendas na praça.

Na altura, os fundadores imprimiram ao estabelecimento a tradição e a qualidade dos produtos – características identitárias que os seus sucessores souberam manter vivas até hoje.

Tantos anos depois, a Padaria Ribeiro continua a ser uma referência na pastelaria e padaria portuense…. e a tradição ainda é o que era!

Desde 1878 que a Padaria Ribeiro proporciona a quem a visita o sabor típico das receitas do passado, com gosto pela tradição e pela qualidade dos produtos.

Armazém da Alma
19 Novembro, 2024 / , ,

Localizado na Pr. Guilherme Gomes Fernandes, o Armazém da Alma é um espaço único que combina charme e nostalgia.

Nesta loja, encontra uma seleção especial de presentes e souvenirs que captam a essência da cidade, além de uma variedade de produtos vintage cuidadosamente escolhidos, que vão desde decoração e acessórios até itens de coleção.

Com uma atmosfera acolhedora e cheia de história, o Armazém da Alma é o lugar ideal para quem procura presentes originais ou peças vintage que contam histórias e trazem uma alma especial ao quotidiano.

Porto recebe National Platform e celebra os 15 anos da ESN Portugal
19 Novembro, 2024 / , ,

Entre os dias 8 e 10 de novembro, o Porto foi palco da National Platform, um evento organizado pela ESN Porto que reuniu representantes e voluntários das várias secções da Erasmus Student Network (ESN) em Portugal. Durante este fim de semana de partilha e formação, foram debatidas estratégias e atividades com o objetivo de fortalecer o impacto da rede de apoio aos estudantes internacionais no país.

Para além das sessões formais, o encontro integrou iniciativas de responsabilidade social, destacando-se o projeto “Solidarity Kitchen”, onde foram doados alimentos ao Centro de Apoio ao Sem-Abrigo (CASA) e à ReFood. A iniciativa visou promover a solidariedade e o combate ao desperdício alimentar, realçando o compromisso social da ESN.

Esta edição da National Platform teve um significado especial, celebrando o 15.º aniversário da ESN Portugal, um marco que simboliza o empenho contínuo da rede em proporcionar uma experiência enriquecedora aos estudantes internacionais.

Em complemento, a ESN Porto lançou recentemente uma linha de merchandising dedicada a estes estudantes, oferecendo-lhes a possibilidade de levar consigo uma recordação única da cidade.

Praça Carlos Alberto
19 Novembro, 2024 / , ,

Esta praça remonta a tempos longínquos e é o resultado de um entroncamento das velhas estradas que, saindo conjuntamente da Porta do Olival das Muralhas Fernandinas, junto à Cadeia da Relação, se dirigiam a Braga (pela actual Rua de Cedofeita) e a Guimarães (pela actual Rua das Oliveiras).

A mais remota referência conhecida em documento data de 1638, e nessa altura chamava-se “Largo dos Ferradores”, porque era aqui que se aprontavam as montadas para o caminho. Era também um local de estalagens.

No Largo dos Ferradores, no palacete setecentista dos Viscondes de Balsemão (onde agora está instalada a Direção Municipal da Cultura da Câmara Municipal do Porto), estava por meados do século XIX instalada a Hospedaria do Peixe.

A praça também foi conhecida popularmente como Feira das Caixas, porque, numas tendas de marceneiros que havia por aqui, se faziam as caixas para as bagagens que os emigrantes levavam para o Brasil.

Em fevereiro de 1791 foi inaugurada nesta praça a Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, com o edifício do Hospital do Carmo.

A partir de Julho de 1853 e até Fevereiro de 1910, na Praça de Carlos Alberto, para ser mais exacto, à frente da Tabacaria Havaneza, ficava a paragem terminal do veículo da Empreza Portuense de Carros Ripert, um pesado carroção de madeira e ferro, puxado a cavalos, que fazia a ligação diária com São Mamede de Infesta.

Desta praça partiu, também, em 12 de Agosto de 1874, o primeiro carro americano do Porto, antepassado directo do eléctrico, na carreira para Cadouços, na Foz do Douro.

Neste espaço realizou-se durante muitos anos a feira dos criados de lavoura e das criadas de servir. Veio para aqui da Praça da Corujeira, e daqui foi transferida para a Rotunda da Boavista em 1876. Os moços e as moças vinham dos arrabaldes e aqui ajustavam, com os futuros patrões, as condições de trabalho.

Já no século XX, a 9 de Abril de 1928, foi inaugurado na Praça de Carlos Alberto o Monumento aos Mortos da Grande Guerra, de autoria de Henrique Moreira

O nome desta praça e do teatro da Rua das Oliveiras homenageiam o Rei Carlos Alberto da Sardenha, destroçado do seu trono em 1849, após a derrota da Batalha de Novara a 23 de Março desse ano.

Este esteve exilado na cidade do Porto por 3 meses, antes de morrer.

Viveu no Palacete dos Viscondes de Balsemão naquela mesma praça, e faleceu na Quinta da Macieirinha, onde está o actual Museu Romântico.

Elevador da Ribeira
31 Outubro, 2021 / ,

O Elevador da Ribeira ou ascensor da Lada liga a Ribeira do Porto à meia encosta do Barredo.

Este elevador vertical com um passadiço, é um transporte público urbano de acesso gratuito situado na cidade do Porto.

Para subir dirija-se ao número 66 do Largo dos Arcos da Ribeira, junto à Ponte D. Luís.

A viagem é rápida e um excelente meio de subir para a parte alta da cidade, sem precisar enfrentar ladeiras e escadas.

Tem um vigilante no piso inferior para salvaguardar o seu bom funcionamento.

Uma vez no patamar superior temos uma ótima panorâmica de algumas pontes e do cais de Gaia, assim como umas vistas bem diferentes de algumas partes da ribeira.

O Bairro da Lada sofreu várias alterações e obras ao longo dos anos.

Este elevador em ferro fez parte deste projeto, foi perfeitamente enquadrado com a sua vizinha ponte metálica, e ficou pronto em 1993, mas só em 95 entrou em funcionamento.

A Praça da Ribeira
31 Outubro, 2021 /

A Ribeira é uma das mais típicas e antigas praças da cidade do Porto, situada na margem do rio Douro.

De origem medieval, sempre teve bastante movimento, devido à grande actividade económica e à presença de um porto a poucos quilómetros.
Era, por isso, um ponto importante de entrada e saída de pessoas e mercadorias na cidade invicta.

O século XIII representou um período de expansão em que o Porto cresceu próximo da margem ribeirinha. Desenvolveram-se casario, ruas, escadas e vielas.

No início do século XV a Ribeira fervilhava de gentes ligadas às múltiplas actividades do rio e do mar, domínio dos mercadores e geradora de burgueses.

Ao longo dos tempos foi sofrendo alterações urbanísticas. No séc. XVII num plano urbanístico para a cidade do Porto, a Praça da Ribeira foi alterada. Foi aberta a Rua de São João, melhorando o acesso da Ribeira à zona mais alta da cidade que, até aí, se fazia principalmente pela Rua dos Mercadores.

Onde terá existido um chafariz do século XVII, foi colocado um “Cubo” situado praticamente no meio da praça.
Apesar de todas as transformações que ocorreram no centro do Porto, a cidade manteve-se virada para o Douro, vivendo em função do seu rio.

O seu intenso trafego comercial, sempre coberto de navios, fez da Praça da Ribeira o centro económico e social da cidade.

Os prédios pitorescos que rodeiam a praça e a fantástica proximidade e vista para o Rio Douro e Vila Nova de Gaia, bem como as pontes sobre o rio, tornam esta praça num local de beleza ímpar.

Faz parte do Centro Histórico do Porto, Património Mundial da UNESCO, desde 1991, e é uma zona muito frequentada por turistas e um local de concentração de bares e restaurantes.

A Ribeira é o postal ilustrado do Porto e uma das zonas mais visitadas da cidade.