Gastronomia

Robalo de Fricassé – Chef Emídio Concha de Almeida
21 Janeiro, 2019 /

Neste Novo ano de 2019, em que se comemora os 500 anos da primeira viagem de circum-navegação, resolvi apresentar um prato de cozinha de fusão.

O prato que vos trago nesta edição é uma mistura de amores. Vivo em Espinho terra de excelente peixe desde o Robalo, Sardinha, Carapau, etc.

O Robalo fresco capturado em águas como as portuguesas, possui a gordura exata, textura perfeita e um sabor inconfundível. Ao magnífico peixe juntamos o Açafrão,

O açafrão é extraído dos estigmas de flores de Crocus sativus, e foi trazido para a Europa pelos portugueses e hoje faz parte da chamada e reconhecida, Cozinha Mediterrânica.

O molho fricassé tem por base o limão e as gemas que serve precisamente para engrossar o caldo onde é confecionado o peixe.

Robalo de Fricassé

4 tranches de Robalo

1 cebola picada

2 dentes de alho picados

Azeite q.b.

Sal

Pimenta preta

50 ml de vinho branco

250 ml de água

1 gema de ovo

Sumo de 1 limão

1 colher de café de açafrão das Índias

Salsa picada

Num tacho alourar a cebola e os alhos picados em azeite. Dispor as tranches de Robalo sobre a cebola e temperar com sal e pimenta. Adicionar o vinho branco e deixar refogar por uns minutos. Juntar a água, retificar os temperos e tapar o tacho. Apurar por uns quinze minutos ou até o Robalo estar cozido.

Numa taça mistura-se a gema de ovo com o sumo de limão e o açafrão das Índias. Logo que o Robalo esteja cozido, retira-se do tacho e ao molho junta-se a mistura de ovo e limão. Mexe-se bem, volta a pôr-se o Robalo no tacho e polvilha-se com a salsa picada.

Servir com puré de batata ou batata cozida.

Arroz de Polvo – Chef Emídio Concha de Almeida
10 Dezembro, 2018 / ,

E porque é quase Natal…

É Natal e o bacalhau impera um pouco por todas as casas. Todas não! A tradição do polvo na ceia tem muitos resistentes e cada vez mais adeptos em especial na zona norte e raiana.

Em Portugal, o polvo na mesa de Natal traz os cheiros do passado, aos avós e é um apelo há nossa memoria gastronómica. Era a forma como os nossos antepassados lidavam com o afastamento do mar. Não era fácil fazer chegar produtos frescos do litoral ao interior e como a Igreja impunha o jejum de carne, o polvo seco foi sempre uma solução em especial no Norte em função da proximidade à Galiza de onde o dito cefalópode sempre gozou de enorme reputação entre as nossas gentes.

Longe vão os tempos em que o Polvo seco entrava por contrabando no nosso país em virtude de medidas protecionistas da pesca do Bacalhau e respetiva frota, acabando agora por ser trocado pelo fresco sem que tenha o mesmo sabor.

 

Arroz de Polvo  

Ingredientes

1 polvo (2 kg + ou -)

1 chávena almoçadeira de arroz agulha

3 colheres de sopa de azeite

2 cebolas

3 dentes de alho

3 folha de louro

1 ramo de salsa

sal e pimenta

2 chávenas de água de cozer o polvo

Preparação

1 – Coza o polvo juntamente com a cebola em água sem sal. Ao fim de 40 ou 50 minutos deve estar cozido. Quando a cebola está cozida, o polvo, geralmente, também está. Não se esqueça de “assustar” o polvo (espetar com um garfo junto à cabeça e retirar da agua e mergulha-lo de novo várias vezes).

2 – Entretanto, descasque a cebola e os alhos e pique-os; escolha e lave a salsa.

3 – Num tacho, deite o azeite, a cebola, os alhos, e a pimenta. Refogue sem puxar muito.

4 – Acrescente o arroz e envolva-o no refogado até ficar translúcido. Adicione a água da cozedura do polvo, a ferver. Deixe cozer, tapado, em lume brando de 10 a 12 minutos ou até ficar seco. Em alguns lugares coloca-se numa assadeira e leva-se ao forno para acabar de secar.

Na zona de Trás os Montes, coloca-se chouriço às rodelas que entra na altura do refogado.

Restaurante O Ernesto
18 Outubro, 2018 / ,

Fundado em 1968 pelo pai do atual proprietário, este espaço, onde impera a gastronomia tradicional portuguesa, possui duas amplas salas e um terraço ideal para os dias mais quentes.

A carta de vinhos é diversificada e tem presentes as principais regiões do país. Ainda que tenha diariamente várias ofertas de pratos de carne e de peixe, a especialidade são os filetes de polvo com arroz do mesmo.

 

Rua da Picaria, Nº 85
Porto
Telefone: 00351 222002600

As sugestões de Maria Miguel
20 Julho, 2018 / , ,

Aos 17 anos Maria Miguel já desfilou para marcas como a Saint Laurent, Chanel e Isabel Marant. A carreira – que tenta conciliar com os estudos – faz com que viaje muito, mas o Porto é a sua casa.

A paixão pela cidade é assumida e ainda recentemente dizia, numa entrevista a um jornal português, dizia: “Para mim, de todas as cidades, é a melhor para viver. Tem mar, tem rio, tem comida ótima”.

Maria Miguel nasceu em Braga, mas vivia na zona do Gerês. Quando o pai foi trabalhar para Angola, a jovem acompanhou a família e viveu durante sete anos naquele país africano. Ainda esteve um ano em Inglaterra, mas agora, apesar de passar muito tempo em Paris, é no Porto que tem a família e os amigos e é aqui que volta sempre que pode.

A moda surgiu por acaso na vida desta “maria rapaz”, que gostava de jogar futebol e de andar de calções. Foi várias vezes abordada por representantes de agências de modelos, mas aos 14 anos resolveu experimentar. Depois de ter vencido o concurso L’Agence go to model começaram a surgir propostas de trabalho. Viajou para Londres e posteriormente para Paris, onde fez um casting para a Saint Laurent que lhe mudou a vida. Já abriu dois desfiles da marca e durante um ano trabalhou em exclusividade para a prestigiada marca parisiense. Apesar de todos este sucesso, a jovem continua a não se deixar deslumbrar pela fama, mantendo gostos simples e normais para uma jovem da sua idade.

Restaurante

Puro 4050: Tem a melhor pizza de trufas do mundo!

Largo São Domingos, 84 Porto

Passeio

Baixa do Porto: Não só é lindo, mas também dá para fazer um bom exercício, porque está cheia de subidas e descidas.

Jardim 

Parque da Cidade: Porque tem campos de futebol fixes!

 

 

 

Um sabor único com séculos de tradição – O que precisa de saber sobre o Vinho do Porto
18 Abril, 2018 / , , ,

Produzido na Região Demarcada do Douro, é mundialmente famoso e pode ser saboreado nas mais diversas ocasiões.

Os socalcos e o clima do Douro aliam-se à experiência adquirida durante séculos para criar um vinho único no mundo, com um aroma e sabores exclusivos, que apresenta uma grande diversidade de cores – que vão desde o retinto ao branco pálido, passando pelo branco dourado) e doçuras (muito doce, doce, meio-seco ou extra seco).

O tipo de envelhecimento leva a dois tipos diferentes de Vinho do Porto. Os vinhos Ruby mantêm a cor tinta, o aroma frutado e o vigor dos vinhos jovens. Em termos de qualidade, podem ser divididos em Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage. Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, podem ser guardados vários anos, pois envelhecem bem em garrafa.

Os Tawny são obtidos por lotação de vinhos de grau de maturação variável, através do envelhecimento em cascos ou tonéis. As cores podem ser o tinto-alourado, alourado ou alourado-claro e os aromas evocam os frutos secos e a madeira, características que são acentuadas com a idade. As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com Indicação de Idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. Podem ser consumidos pouco depois de engarrafados.

Francesinha – Receita
18 Abril, 2018 / ,

A inspiração veio do croque-monsieur, mas o molho inventado num restaurante do Porto e os ingredientes portugueses deram-lhe um sabor único. É um dos pratos típicos do Porto, ideal para os dias e noites mais frios. Eis uma receita simples para fazer quando regressar a casa e sentir saudades do Porto.

Molho:

1 Cerveja

1 cubo de Caldo de Carne

1 Folha de Louro

1 Colher de sopa de margarina

1 Cálice de brandy ou vinho do porto

1 Colher de sopa de farinha de amido de milho

2 Colheres de sopa de polpa de tomate

1 dl de leite

Piripiri q.b.

Modo de preparação

Dissolva bem a farinha com o leite e adicione os restantes ingredientes. Com a varinha mágica triture o preparado. Leve ao lume até ferver e engrossar um pouco mexendo sempre para não pegar.

Sande:

4 fatias de Pão de forma (sem côdea)

2 bifes

2 salsichas

2 linguiças

2 fatias de queijo

2 fatias de fiambre

Tempere as bifanas com sal e pimenta e grelhe-as. Grelhe também a salsicha e a linguiça. Torre ligeiramente as fatias de pão de forma. Num prato que possa ir ao forno coloque 1 fatia de pão de forma, o bife, sobre esta a salsicha ao meio no comprimento e na largura, a fatia de fiambre e a linguiça cortada como a salsicha. Tape com a outra fatia de pão de forma e coloque sobre esta 1 fatia de queijo. Depois de montadas as francesinhas, coloque sobre elas o molho bem quente e leve ao forno previamente aquecido para derreter o queijo.

Marisqueira do Porto – Da frescura do marisco ao conforto de uma francesinha
12 Novembro, 2017 /

A qualidade e a tradição de bem servir deste restaurante são já bem conhecidas dos portuenses. O marisco de topo e as francesinhas são duas das especialidades mais apreciadas.

A Marisqueira do Porto é uma das mais antigas marisqueiras da cidade. Anteriormente conhecido como Gambamar, este restaurante mudou de nome, mas não de conceito, mantendo a qualidade no serviço e nos produtos selecionados.

Situada na zona do Campo Alegre, a meio caminho entre a Baixa e a Boavista, a Marisqueira do Porto é o local perfeito para saborear a gastronomia tradicional portuguesa.

 

O marisco, frio ou quente, é a especialidade desta casa que aposta na frescura e na qualidade para garantir a satisfação dos seus clientes. A tradicional francesinha é igualmente saborosa e ideal para refeições mais aconchegantes.

Da ementa destacam-se também o misto premium de marisco grelhado, bacalhau com broa, arroz de marisco, entrecôte na brasa, entre outros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rua do Campo Alegre, 110

Porto

Telefone:00351 226 097 014

info@marisqueiradoporto.pt

Parque privado grátis

Horário: de 2ª feira a Sábado: 11h30 à 01h30

Encerra ao Domingo

Guarany
14 Março, 2017 /

Inaugurado em 1933, o Guarany é um dos espaços míticos da cidade. Localizado na Avenida dos Aliados, é o local ideal para uma refeição sofisticada a qualquer hora do dia.

O Guarany surgiu na era dourada dos cafés portuenses, quando estes eram locais de convívio e de tertúlias, mas também ponto de encontro de homens de negócios. É dessa época o painel em alto-relevo com a representação de um índio da tribo Guarany, que remete para o próprio nome do café.

Em 2003 o espaço foi recuperado, tendo sido colocados em destaque dois painéis da pintora Graça Morais, “Os Senhores da Amazónia”.

Graças à sua localização privilegiada e à qualidade do seu serviço, é um local de visita obrigatória, quer seja para um pequeno-almoço requintado, quer para um almoço ou jantar

Avenida dos Aliados, 85/89, Porto

Aberto todos os dias das 9h00 às 24h00

Telefone: (351) 223 321 272

Bacalhau à Gomes de Sá
14 Março, 2017 /

Um prato inventado no Porto

O prato tem o nome do seu inventor e a fama desta iguaria portuense já ultrapassou fronteiras.

A receita do Bacalhau à Gomes de Sá foi inventada por  José Luís Gomes de Sá Júnior, (1851-1926), um negociante de bacalhau que tinha um armazém na Rua do Muro dos Bacalhoeiros, na Ribeira do Porto. Vendeu-a a um amigo, que era cozinheiro do Restaurante Lisbonense, na Travessa dos Congregados. Desde então a fama deste prato não parou de crescer e ainda hoje faz parte da ementa de vários restaurantes da cidade.

De acordo com a receita original, o bacalhau deve ser cortado em pequenas lascas, previamente amaciadas em leite durante cerca hora e meia a 2 horas. Depois deve ser cozinhado com azeite, alho e cebola e acompanhado com azeitonas pretas, salsa e ovos cozidos.

A fama deste prato chegou a outros países. No Brasil, é conhecido como “Bacalhau à Porto”. Em 1988, e para homenagear o criador desta iguaria, o Cônsul do Brasil no Porto mandou colocar uma placa na parede da casa onde este nasceu, na Rua do Muro dos Bacalhoeiros.

Onde comer: Restaurante Abadia, Adega São Nicolau, Porto.come,

Francesinha
2 Março, 2017 /

A inspiração veio do croque-monsieur, mas o molho inventado num restaurante do Porto e os ingredientes portugueses deram-lhe um sabor único. É um dos pratos típicos do Porto, ideal para os dias e noites mais frios. Eis uma receita simples para fazer quando regressar a casa e sentir saudades do Porto.

Molho:

1 Cerveja

1 cubo de Caldo de Carne

1 Folha de Louro

1 Colher de sopa de margarina

1 Cálice de brandy ou vinho do porto

1 Colher de sopa de farinha de amido de milho

2 Colheres de sopa de polpa de tomate

1 dl de leite

Piripiri q.b.

Modo de preparação

Dissolva bem a farinha com o leite e adicione os restantes ingredientes. Com a varinha mágica triture o preparado. Leve ao lume até ferver e engrossar um pouco mexendo sempre para não pegar.

Sande:

4 fatias de Pão de forma (sem côdea)

2 bifes

2 salsichas  

2 linguiças

2 fatias de queijo

2 fatias de fiambre

Tempere as bifanas com sal e pimenta e grelhe-as. Grelhe também a salsicha e a linguiça. Torre ligeiramente as fatias de pão de forma. Num prato que possa ir ao forno coloque 1 fatia de pão de forma, o bife, sobre esta a salsicha ao meio no comprimento e na largura, a fatia de fiambre e a linguiça cortada como a salsicha. Tape com a outra fatia de pão de forma e coloque sobre esta 1 fatia de queijo. Depois de montadas as francesinhas, coloque sobre elas o molho bem quente e leve ao forno previamente aquecido para derreter o queijo.