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A Loja das Tábuas – Uma Expressão da Natureza
9 Agosto, 2018 / ,

Já visitou a Loja das Tábuas? Aquela que produz tábuas para grande parte dos Chefes de cozinha e que comercializa produtos tradicionais portugueses com matérias-primas nacionais e os revitaliza, com um toque contemporâneo e elegante.

Visite-a no Palácio das Artes, no Porto, e encontre dezenas de modelos diferentes de tábuas, para corte ou para servir à mesa, que poderá personalizar no momento com uma gravação a laser. Para além do pinho português, encontrará, por exemplo, tábuas em madeira de carvalho, em madeira de oliveira e ainda diversos produtos em cortiça.

Lá pode encontrar ainda outros utensílios como bancos, caixas de vinho ou produtos de cutelaria nacional.

No final, leve as suas tábuas numa embalagem em serapilheira reutilizada para completar uma experiência que valoriza a tradição e o conhecimento do passado e produz emoções no presente

Largo de São Domingos, 20
Palácio das Artes
Porto
+351222080067
https://www.lojadastabuas.pt

 

A arte do ferro forjado
20 Julho, 2018 /

Ao passear pelo Porto pare por momentos para olhar as varandas, portas e janelas e descubra verdadeiras obras de arte em ferro forjado.

Presente em grandes obras, como as pontes D. Maria e D. Luís I ou o Mercado Ferreira Borges, o ferro não foi apenas usado na arquitetura e engenharia. O ferro forjado, por ser mais maleável, foi (e continua a ser) usado em peças decorativas mais delicadas, feitas de forma artesanal com um conhecimento passado ao longo de gerações.

Ao caminhar pelo Porto vai descobrir centenas de pequenas obras de arte presentes nas portas, janelas e varandas. Motivos geométricos, flores, plantas e animais “esculpidos” em ferro forjado decoram casas, tornando-as únicas. Em alguma poderá mesmo ver, entre as rendas de ferro, a data da construção ou as iniciais do seu proprietário.

O autor da página Porto a Penantes percorreu as ruas da cidade e nesta edição partilha consigo alguns exemplos da beleza do ferro forjado.

facebook.com/PortoaPenantes/

Igreja Senhora da Conceição
20 Julho, 2018 /

É uma das igrejas mais recentes do Porto e, para além de uma arquitetura ímpar, oferece, a partir da sua torre, uma vista privilegiada sobre o Porto e cidades circundantes.

Consagrada a Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal, é conhecida entre os portuenses simplesmente como Igreja do Marquês, nome da praça onde se encontra.

A criação da Paróquia da Senhora da Conceição, em 1927, tornou necessária a construção de uma igreja que pudesse receber os habitantes daquela zona da cidade, que se tornava cada vez mais populosa. O projeto foi entregue ao monge beneditino Paul Bellot. A primeira pedra foi colocada em 1938, mas, devido a dificuldades económicas e à II Guerra Mundial a obra só ficaria concluída em 1947.

A arquitetura tem influências góticas, bizantina e árabe. No interior, destacam-se os vitrais com cenas de vida de Cristo e da Virgem Maria e um órgão de 39 registos. Uma das torres tem 18 sinos, que podem tocar 120 músicas diferentes. Subindo a torre, que é um dos pontos mais altos da cidade, é também possível desfrutar de uma vista deslumbrante.

Praça do Marquês de Pombal, 111, Porto
Visitas: das 10h30 às 12h00 e das 15h00 às 17h00

Jardim do Carregal
20 Julho, 2018 /

É considerado o último jardim Romântico do Porto. A ponte que atravessa o lago e as árvores frondosas que o rodeiam criam um ambiente único e tranquilo numa zona bastante movimentada.

Construído em 1897, este jardim foi projetado pelo Jardineiro-Paisagista Jerónimo Monteiro da Costa. O lago, a ponte e árvores como cedros, sequoias e araucárias fazem com que este espaço verde seja um local bastante agradável para relaxar.

Localizado junto ao Hospital de Santo António, este jardim presta também homenagem ao médico, professor, investigador e artista Abel Salazar, com uma estátua da autoria do escultor Hélder de Carvalho.

O nome (Carregal), vem de uma planta chamada carrega, que crescia nas margens do Rio Frio, que nascia perto da Torrinha e passava pelo local onde está hoje o hospital.

As sugestões de Maria Miguel
20 Julho, 2018 / , ,

Aos 17 anos Maria Miguel já desfilou para marcas como a Saint Laurent, Chanel e Isabel Marant. A carreira – que tenta conciliar com os estudos – faz com que viaje muito, mas o Porto é a sua casa.

A paixão pela cidade é assumida e ainda recentemente dizia, numa entrevista a um jornal português, dizia: “Para mim, de todas as cidades, é a melhor para viver. Tem mar, tem rio, tem comida ótima”.

Maria Miguel nasceu em Braga, mas vivia na zona do Gerês. Quando o pai foi trabalhar para Angola, a jovem acompanhou a família e viveu durante sete anos naquele país africano. Ainda esteve um ano em Inglaterra, mas agora, apesar de passar muito tempo em Paris, é no Porto que tem a família e os amigos e é aqui que volta sempre que pode.

A moda surgiu por acaso na vida desta “maria rapaz”, que gostava de jogar futebol e de andar de calções. Foi várias vezes abordada por representantes de agências de modelos, mas aos 14 anos resolveu experimentar. Depois de ter vencido o concurso L’Agence go to model começaram a surgir propostas de trabalho. Viajou para Londres e posteriormente para Paris, onde fez um casting para a Saint Laurent que lhe mudou a vida. Já abriu dois desfiles da marca e durante um ano trabalhou em exclusividade para a prestigiada marca parisiense. Apesar de todos este sucesso, a jovem continua a não se deixar deslumbrar pela fama, mantendo gostos simples e normais para uma jovem da sua idade.

Restaurante

Puro 4050: Tem a melhor pizza de trufas do mundo!

Largo São Domingos, 84 Porto

Passeio

Baixa do Porto: Não só é lindo, mas também dá para fazer um bom exercício, porque está cheia de subidas e descidas.

Jardim 

Parque da Cidade: Porque tem campos de futebol fixes!

 

 

 

As barbearias tradicionais do Porto
20 Julho, 2018 / , , ,

Estas são nove das barbearias tradicionais na cidade do Porto e todas se situam entre o Hospital Santo António e a Estação de São Bento.

Também tradicional é a decoração destas barbearias, com cadeirões de ferro e instrumentos de latão capazes de aguentar décadas de uso. Os profissionais também acompanham esta longevidade: muitos são senhores de idade avançada com o cabelo descolorado pelo tempo e os dedos hábeis envoltos em rugas.

  • Barbearia Porto: Nasceu em 1946, mas dessa data só restam as cadeiras e uma caixa de engraxador. O resto da decoração vintage foi trazida pelos novos proprietários. Fica a dois passos dos Aliados.
  • Barbearia Garrett: Desde 1979 nas mãos de Acácio Branco, esta barbearia encontra-se a poucos metros da Câmara Municipal do Porto. Com uma decoração à moda antiga, este estabelecimento só tem clientes masculinos.
  • Oficina do Cabelo: Antiga barbearia Tinoco, reabriu com este nome. De 1929 mantém os lavatórios em mármore, cadeiras em ferro, enormes espelhos e chão revestido com mosaicos em leque. É hoje considerada património do Porto.
  • Barbearia Santo António: Não é muito maior do que um corredor, mas traz muita história nas mãos de António Cardoso. São mais de 50 anos de cortes no início da Rua 31 de Janeiro.
  • Barbearia Norton: Nesta barbearia, na zona da Batalha, fala-se de tudo e mantém-se viva a tradição do barbeiro de bairro, com cadeiras de couro, pincel para a barba e navalhas para a barba.
  • Salão Veneza: São quase 90 anos de vida e mais de 70 de barbeiro. Nestas poltronas bordeaux já se sentaram figuras incontornáveis da nossa história.
  • Barbearia Sport: Foi em 1942 que se instalou no Porto esta barbearia que viveu uma era em que se perdia mais tempo a embelezar o bigode do que a cortar o cabelo.
  • Barbearia Invicta: Aventino Silva está nesta barbearia desde os 10 anos e apesar da chegada das lâminas não perdeu clientes.
  • Barbearia Orlando: Já conta com dois espaços no Porto, mas é na Rua Álvaro Castelões que se mantém a tradição, os clientes e as conversas sobre tudo.

Fonte: “Os bigodes à antiga e a arte de os fazer bem feitos” – Prova de Aptidão Artística de Edgar Duarte (Escola Artística Soares dos Reis)

Rua da Picaria 
20 Julho, 2018 /

Começou por estar ligada aos cavalos, já foi uma rua procurada por quem queria comprar móveis e atualmente é um local cosmopolita, onde é possível encontrar restaurantes com gastronomias de todo o mundo.

A designação de picaria parece ser anterior à própria rua e pode indicar que naquele local, ou nas imediações, existiu um picadeiro. A rua só começou a ser planeada no século XVIII, numa altura em que esta zona da cidade, ainda bastante rural, foi urbanizada e modernizada.

Pavimentada em finais dos anos 30, esta rua foi, durante décadas, ocupada por marceneiros e pequenas lojas de móveis. Na ausência de montras, os passeios estreitos eram muitas vezes ocupados por pequenas estantes e bancos de madeira. Era também nestes marceneiros que se faziam caixas de pinho usadas pelos portugueses que, nos séculos XIX e XX, emigravam para o Brasil em busca de trabalho e riqueza.

Aquela zona tem também tradição na animação noturna, tendo existido por ali dois cabarets famosos. A abertura da Rua de Ceuta, já no século XX, levou a que algumas casas nas imediações fossem demolidas. A Travessa da Picaria desapareceu, mas a rua manteve-se até aos dias de hoje.

Atualmente, a Rua da Picaria é um dos locais mais animados do Porto, dada a grande diversidade de restaurantes e diferentes opções gastronómicas.

Curiosidades:

A Anglo Portuguese Telephone Company instalou-se na Rua da Picaria e construiu ali um edifício que ainda hoje pertence a uma empresa de comunicações.  As cabines telefónicas vermelhas, que ainda existem em algumas ruas do Porto, são um vestígio desta empresa luso-britânica.

No número 49 cresceu Francisco Sá Carneiro, Primeiro-Ministro de Portugal falecido em 1980.Do outro lado da rua tinha o seu escritório de advocacia.

Na esquina da Rua da Picaria com a Rua de Ceuta existiu em tempos o Tribunal onde o escritor Camilo Castelo Branco foi julgado pelo crime de adultério. A sua relação com Ana Plácido, mulher de um próspero comerciante, chocou a sociedade portuense do século XIX.

Museu do Vinho Do Porto
20 Julho, 2018 /

O Museu do Vinho do Porto, inaugurado em 2004, está instalado no armazém do Cais Novo, um edifício setecentista construído por iniciativa de uma família duriense para depósito de vinhos da Companhia Geral da Agricultura e Vinhas do Alto Douro.

O espaço tem como objetivo dar a conhecer a história e a importância do comércio do vinho do Porto no desenvolvimento histórico da cidade, através de diversos painéis e postos multimédia que ilustram a atividade comercial, a região vinhateira, a linha férrea do Douro, os barcos rabelos, a evolução das garrafas e diversos objetos relacionados com o famoso néctar.

A área do museu desenvolve-se através de um percurso museológico que propicia diferentes leituras para um mesmo conjunto de peças e abrange áreas tão distintas como os vestígios arqueológicos do Porto comercial, os naufrágios na barra do Douro, os barcos rabelos, a importância da abertura da linha-do-Douro e o aparecimento da banca na cidade.

Informações:

Rua de Monchique, 94

Entrada: 2,20€ (descontos para estudantes, >65 e portadores de PortoCard

Horários: Segunda a Sábado: 10:30 às 17:30

Souto Moura
20 Julho, 2018 /

Vencedor do Prémio Pritzker de Arquitetura (2011), Eduardo Souto Moura é um dos expoentes da chamada “Escola do Porto”.

Eduardo Elísio Machado Souto de Moura nasceu no Porto em 25 de Julho de 1952 e estudou na Escola Superior de Belas Artes do Porto e na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, tendo colaborado, ainda enquanto estudante, com Siza Vieira. A influência de Siza (que recebeu também um Pritzker (1992) é reconhecida por Souto Moura, mas os dois arquitetos são também amigos e fizeram projetos em conjunto.

Souto Moura recebeu o primeiro prémio da sua carreira logo no ano em que concluiu a licenciatura. No ano seguinte começaria a dar aulas no curso de Arquitetura da Universidade do Porto, mas ao longo da sua carreira também lecionou na Faculdade de Arquitetura de Paris-Belleville, escolas de Arquitetura de Harvard e de Dublin (1989), ETH de Zurich e Escola de Arquitetura de Lausanne.

Para além dos projetos de construção, Souto Moura tem-se destacado também em intervenções realizadas em edifícios históricos, intervenções territoriais e, mais recentemente, trabalhos na área do Design de Produto. Para além do Pritzker, foi o único arquiteto a vencer o Prémio Pessoa. Do seu vasto palmarés destaca-se o recente Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza. Vive no Porto com a família, numa moradia que ele próprio projetou. É vizinho de Siza Vieira e trabalha perto de casa, num edifício que partilha com Siza Vieira e Rogério Cavaca.

Algumas obras emblemáticas:

  • Casa das Artes, Porto
  • Ponte dell’Accademia, Bienal de Veneza, Itália
  • Reconversão do Convento de Santa Maria do Bouro
  • Burgo Empreendimento – edifícios de escritórios e galeria comercial, na Avenida da Boavista, Porto
  • Bloco de habitação na Rua do Teatro, Porto
  • Biblioteca infantil e auditório para a Biblioteca Pública Municipal do Porto
  • Remodelação e valorização do Museu Grão Vasco, Viseu
  • Reconversão do edifício da Alfândega do Porto em Museu dos Transportes e Comunicações
  • Reconversão da Faixa Marginal de Matosinhos Sul
  • Centro Português de Fotografia, edifício da Cadeia da Relação do Porto
  • Projeto de arquitetura para o Metro do Porto
  • Casa do Cinema Manoel de Oliveira
  • Estádio Municipal de Braga
  • Casa das Histórias Paula Rego, Cascais

A fonte que mudou de lugar
20 Julho, 2018 /

A Fonte das Oliveiras nem sempre esteve no Largo Alberto Pimentel.

Construída em 1718 para aproveitar as águas de nascentes que existiam perto da Rua das Oliveiras. Em 1823, quando as águas do aqueduto de Paranhos foram desviadas, a fonte sofreu uma pequena remodelação. O facto de ser muito procurada e de as pessoas ocuparem a via pública enquanto esperavam para encher os cântaros fez com que fosse transferida para um local mais calmo.

Em 1866 foi desmontada e seria reconstruída, em 1879 no Largo Alberto Pimentel, onde se encontra até hoje. Está encostada a um edifício de oitocentista, com a fachada revestida a azulejos. Em 1941 foi limpa e restaurada.

A fonte, fonte é composta por um espaldar e por um pilar central. A única decoração é uma concha que envolve um golfinho, que funciona como bica. O tanque é também bastante simples.