Porto, um mundo de expressões

Porto, um mundo de expressões

Nunca fez sentido comparar cidades do mundo ao Porto. A regalia de poder comer uma francesinha em cada esquina e de beber uma cerveja numa esplanada da ribeira é algo que todos os que aqui vivem ou nos visitam têm acesso. Mas existem detalhes que fazem distinguir aquele que é um verdadeiro tripeiro: A pronúncia singular e as expressões sem igual.

Se tivesse de dizer a primeira expressão portuense que ouvi na vida, ainda que seja impossível dizer que é verdade, teria de ser algo que ouvi no dia do meu nascimento. Era capaz de jurar que o médico ao ver o meu pai numa situação de êxtase, ter-se-á aproximado, exclamando: “Veja lá, tenha cuidado ou ainda lhe dá o badagaio. Mas o que é isto, “de lhe dar o badagaio”? É tão simples como dizer “Veja lá, que ainda desmaia”.

Mas quer outra expressão típica do Porto e que o pode ajudar na sua estadia: Jecos. Seria ofensivo tratar um cão, não sabendo o seu nome, apenas por cão. E é aí que entram as boas maneiras portuenses: todos os cães têm nome, são todos Jecos. Já sabe se ouvir dizer “CUIDADO COM O JECO” corra.

E como não há duas sem três, aqui vai uma fundamental para a sua estadia no Porto: Fino. O fino é mais do que uma simples cerveja. É um instrumento de conversa, de desculpa para combinar um programa.

Engana-se aquele que pensa que o Portuense não tem um cartão de identificação próprio. A pronúncia e as expressões do Norte, é aquilo que nos faz ser tão únicos, tão diferentes e ao mesmo tempo tão facilmente reconhecidos.

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6 Dezembro, 2018 / ,
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