O Porto a Penantes - Passeio

Um passeio por Lordelo do Ouro
6 Março, 2020 / ,

Vamos dar início ao nosso passeio “a penantes” por Lordelo do Ouro, deixe-se deslumbrar por um dos locais mais bonitos e pitorescos da Invicta, onde o rio Douro se encontra com o Atlântico.

Começamos na Rua Nova da Alfândega, junto à Igreja de São Francisco, apanhando o elétrico 1 com destino ao Passeio Alegre, para usufruir do magnifico percurso ao longo do rio.

Subindo a Rua do Sr. da Boa Morte, chegamos ao Miradouro de Santa Catarina, passando pelo Bairro João do Carmo, com paragem obrigatória nas suas belas escadas.

Após passarmos o portão da Quinta da Murta, viramos na viela das “escadinhas”, que por não ter nome assim foi batizada pelos moradores locais.

Já no Miradouro, podem usufruir das suas belas vistas, observando o Douro que termina o seu percurso, num silêncio envolvente que nos transporta para outros tempos…

Se quiserem visitar a Capela de Santa Catarina e N. Srª dos Anjos (Sec. XIV), aos sábados à tarde, tem celebração de missa pelas 17h30.

Após recuperarem da íngreme subida, vamos descer pela Travessa de Luís Cruz, até ao cruzamento com a Rua das Condominhas, seguindo para o bairro com o mesmo nome, onde todas as ruas têm nome de praias portuguesas.

Entramos pela Rua do Estoril, descendo depois pela Rua da Figueira da Foz, para encontrar novamente a Rua das Condominhas que nos levará ao Jardim do Calém.

A caminhada continua pela Avenida D. Carlos I, mais conhecida pela Avenida das Palmeiras e termina no relaxante Jardim do Passeio Alegre em comunhão com as aves que por lá habitam.

Se a fome apertar tem na redondeza muita e boa oferta. Lordelo do Ouro sempre foi uma zona rica de restauração. Quer seja do chamado “tasco” ao restaurante com mais serviço mais cuidado.

Foz Velha
13 Agosto, 2018 /

Entre o Rio Douro e o mar, a chamada Foz Velha parece, por vezes, uma cidade à parte.

Habitada desde tempos pré-históricos, esta zona fértil para a agricultura e propícia à pesca foi, desde sempre, convidativa para que ali se instalassem pastores, pescadores e agricultores, mas também membros do clero.

No século XIX a Foz, que até aí não pertencia à cidade do Porto, passou a ser frequentada para atividades de lazer, sobretudo na época balnear.  As famílias mais abastadas construíram ali residências de verão e, aos poucos, a própria demografia foi sendo alterada, passando esta a ser a área mais nobre da cidade.

Passear pela Foz Velha é descobrir ruas estreitas e casas centenárias, mas também paisagens únicas e recantos onde por onde se espreita o mar.

O autor da página Porto a Penantes mostra-nos, através de imagens, toda a beleza da Foz Velha.

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A arte do ferro forjado
20 Julho, 2018 /

Ao passear pelo Porto pare por momentos para olhar as varandas, portas e janelas e descubra verdadeiras obras de arte em ferro forjado.

Presente em grandes obras, como as pontes D. Maria e D. Luís I ou o Mercado Ferreira Borges, o ferro não foi apenas usado na arquitetura e engenharia. O ferro forjado, por ser mais maleável, foi (e continua a ser) usado em peças decorativas mais delicadas, feitas de forma artesanal com um conhecimento passado ao longo de gerações.

Ao caminhar pelo Porto vai descobrir centenas de pequenas obras de arte presentes nas portas, janelas e varandas. Motivos geométricos, flores, plantas e animais “esculpidos” em ferro forjado decoram casas, tornando-as únicas. Em alguma poderá mesmo ver, entre as rendas de ferro, a data da construção ou as iniciais do seu proprietário.

O autor da página Porto a Penantes percorreu as ruas da cidade e nesta edição partilha consigo alguns exemplos da beleza do ferro forjado.

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Portas do Porto
18 Abril, 2018 /

As paisagens e os monumentos não são as únicas razões para passear pelo Porto. Há pormenores que merecem um segundo olhar e alguma atenção. As portas e a forma artística como algumas delas são trabalhadas tornam-nas, muitas vezes, em verdadeiras obras de arte.

De Campanhã à Foz são muitas as portas que chamam a atenção pela cor, pelo trabalho na madeira ou pela forma como o vidro e o metal são trabalhados.

Nos seus passeios a pé pelas ruas do Porto, o autor da página Porto a Penantes parou para observar e fotografar muitas das portas mais bonitas da cidade. Nesta edição, partilhamos com os leitores do Hey algumas dessas imagens.

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Arte nas portas
13 Março, 2018 /

Um passeio pelas ruas do Porto, mesmo para quem conhece a cidade, revela sempre detalhes surpreendentes. Olhar com mais atenção para as portas dos edifícios mais antigos pode dar a conhecer uma arte quase esquecida: os batentes das portas.

Antes da invenção das campainhas, as visitas faziam-se anunciar batendo às portas. Para que o som fosse audível e os visitantes não magoassem as mãos, foi necessário criar um acessório colocado na própria porta. Os batentes são, muitas vezes, autênticas obras de arte, representando mãos, flores e até animais.  Usando materiais como bronze, ferro ou latão, os batentes foram bastante populares durante o século XIX e início do século XX.

As campainhas e as portas de alumínio tornaram este objeto quase desnecessário, mas há ainda muitas casas que não abdicam de ter batentes, mesmo que já não sejam usados.

O autor da página Porto a Penantes percorreu vários pontos da cidade e fotografou alguns dos exemplares mais originais: da Foz até à Baixa, passando pela zona histórica, são muitos os batentes que ornamentam as portas da cidade.

Quando passear pelo porto, vale a pena passar algum tempo a descobrir estes pequenos detalhes.

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Passeio – Capela de Fradelos
7 Novembro, 2017 / , , , ,

“O Porto a penantes” – penantes é uma expressão tipicamente portuense que significa “andar a pé” – é um projeto pessoal de Joaquim Lino, que gosta de percorrer a pé e de fotografar alguns dos recantos da cidade. Todos os meses vai partilhar com os leitores do Hey Porto! alguns desses passeios, deixando sugestões para que quem visita a cidade possa descobrir segredos que, muitas vezes, nem os próprios portuenses conhecem.

Recentemente, numa dessas incursões pela cidade, entrou na Capela de Fradelos, uma pequena igreja do final do século XIX, situada no cruzamento das ruas Guedes de Azevedo e Sá da Bandeira, que geralmente fica fora dos principais roteiros turísticos, mas que merece ser conhecida. Na fachada principal e no interior existem azulejos da autoria de Jorge Colaço, o mesmo autor dos azulejos que decoram a Estação de São Bento e a Igreja de Santo Ildefonso. Destacam-se ainda o teto de estuque decorado por medalhões de centro dourado.

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