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Associação Comercial do Porto – desde 1834
7 Outubro, 2020 / , ,

Embora tenha sido oficialmente fundada em dezembro de 1834, a Associação Comercial do Porto tem origem que remontam ao século XII, altura em que o comércio e os comerciantes, sobretudo nas zonas costeiras, vão ganhando mais poder.

Ao longo dos séculos, devido à sua localização privilegiada e ao espírito empreendedor das suas gentes, a cidade do Porto adquire grande relevância, tornando-se numa importante praça financeira na Europa e no mundo. É nesta fase que surge a Bolsa Comum, criada pelos mercadores para cobrir riscos e prejuízos do envio das suas encomendas. Esta Bolsa foi confirmada em 1295 por D. Dinis e em 1402 por D. João I.

No entanto, até 1834 não existia qualquer organização de comerciantes com personalidade jurídica e capaz de dar resposta às necessidades dos empresários locais. Nesta altura, as reuniões, troca e recolha de informações, negócios e leilões tinham lugar na Juntina, situada na então Rua dos Ingleses. Após a revolução liberal de 1822 e a promulgação do Código Comercial, a Juntina foi a base da constituição da Associação Comercial do Porto, que é atualmente segunda Câmara de Comércio e Indústria mais antiga em Portugal Continental.

Porto cidade do Trabalho e da Liberdade
7 Outubro, 2020 / , , ,

Afirmar-se que o Porto é a cidade do trabalho – é uma imagem de marca, certamente adequada e justa, mas que não garante, por si só, que todos os do Porto amem o trabalho ou que não haja muitas outras terras que mereçam igual encómio.

Em todo o caso, tal fama traduz o reconhecimento externo de que as suas gentes são laboriosas e que ao longo da História se têm afirmado pelo trabalho, isto é, pelo negócio em contraposição ao ócio.

Todavia, o Porto não é apenas a cidade do trabalho.

A tradição portuguesa, corroborando opinião de eruditos oitocentistas e ocorrências históricas de’ projeção nacional, vai-lhe atribuindo o epíteto de terra da Liberdade, brasão mais antigo e mais nobre que o anterior e que, contrariamente a hipotéticas considerações sobre um paraíso perdido de fundo bíblico, não só não o desmente como até o complementa.

De facto, o trabalho sendo ou não consequência ou castigo da queda original, é condição de sucesso do homem comum.

Mas… trabalho sem liberdade é sempre escravidão.

Fonte: O Tripeiro 7ª série Ano XVI Número 6 e 7 Jun/Jul 1997

Roteiro dos escritores, pelo Porto ( Camilo Castelo Branco )
1 Outubro, 2020 / , ,

Apesar de ter nascido em Lisboa (1825) filho ilegítimo de um aristocrata com a sua criada, com 5 anos veio viver para o norte – Vila Real, órfão mãe. Com apenas 16 anos casou-se, e em 1843, 2 anos depois, foi pai. Nesse mesmo ano veio para o Porto viver sozinho, para a Rua Escura, no histórico e pitoresco bairro da sé, para estudar medicina. Mais tarde viveu no hotel Paris, na Rua da Fábrica.

Era um homem elegante, foi um reputado jornalística e escritor. Em 1850, matriculou-se no Seminário do Porto, onde estudou teologia e fundou 2 jornais de caracter religioso.

A vida de Camilo pelo Porto foi intensa, polémica e boémia e causou alguns escândalos de natureza amorosa. Ficou celebre pela paixão por Ana Plácido e consequente prisão na Cadeia da Relação. Destes acontecimentos nasceu a sua obra mais célebre “O amor de perdição” que foi imortalizado por uma estátua dos dois, que pode ser vista junto à cadeia onde ambos estiveram presos.

Em 1868, Camilo voltou ao Porto para viver na rua de Santa Catarina e rua de S. Lázaro, depois de casar com Ana Plácido e com ela fundou e dirigiu a Gazeta Literária da cidade.

Os anos 80 foram muito turbulentos pois já via muito mal e mantinha relações polémicas com variados senhores da sociedade. Foi várias vezes ameaçado fisicamente e comprou um revolver para se defender. Ironicamente 7 anos depois viria a usa-lo para se suicidar após perceber que a sua cegueira não tinha cura.

Camilo foi sepultado no cemitério da Lapa.

Até hoje, encontram-se na Ordem da Lapa manuscritos da correspondência entre Camilo, Ana Plácido e Freitas Fortuna e numerosos objectos camilianos, como o revólver com que se suicidou, uma caixa de prata para rapé, com a última anotação que utilizou, a luneta, a pena e a lapiseira-pena que lhe serviram nos últimos tempos, um livro de Droz que Camilo começou a traduzir na Cadeia da Relação, um búzio que serviu a Camilo de pisa-papéis e o seu tinteiro predilecto.

As esculturas de ferro dos jardins do Palácio
1 Outubro, 2020 / ,

Na segunda metade do Séc. XIX a Europa fervilhava com o progresso tecnológico resultante das várias transformações ocorridas durante a chamada ‘Revolução Industrial’.

Existem no Porto alguns exemplos arquitectónicos e estruturais dessa época e também alguns dos quais infelizmente restam apenas algumas memórias.

É o caso do Palácio de Cristal que recebeu o nome por ter sido inspirado no Crystal Palace em tudo semelhante, excepto na dimensão, que tinha sido construído em Londres com o mesmo propósito, ou seja, a instalação de uma exposição pública universal.
Mas se o ferro era agora utilizado como matéria prima em grandes fundições industriais aliado a obras geniais de Engenharia e Arquitectura, começava igualmente a ver as suas potencialidades aplicadas à Escultura. Permitia o mesmo tipo de detalhe e acabamento de metais mais nobres, mas com uma maior facilidade e economia de produção, bem como a possibilidade de produção em série de peças criadas por grandes mestres.

Assim, é comum haver nos espaços públicos ajardinados que por essa altura foram sendo criados nas cidades europeias, obras de escultura em ferro fundido.

Os jardins do Palácio de Cristal, ao contrário do edifício, foram preservados no seu desenho original e as suas Esculturas também. Se no caso do Edifício e nos aspectos estruturais e tecnológicos as origens eram inglesas, já os campos culturais e estéticos no Porto e na Europa eram ainda dominados pelas influências francesas, mais precisamente parisienses.

Ao entrarmos pelo portão principal, encontramos o jardim que antecedia a fachada principal do Palácio e nele duas fontes adornadas por elementos escultóricos e quatro figuras que representam as Estações do Ano. É possível perceber as suas origens pois estão identificadas as fundições onde foram produzidas e em alguns casos o autor ou autora da modelação original.

É curioso observar, segundo um estudo publicado por Paula Torres Peixoto na Revista de Arquitectura Lusitana, que uma vez que as Obras que representam as Estações do Ano provêm de origens distintas, temos efectivamente 3 e não as 4 estações representadas, uma vez que aquela que está na sua base identificada com sendo o Outono, é na realidade o Verão que assim surge duas vezes.

Seguindo pela Avenida das Tílias, iremos passar ainda pela Concha Acústica e pela vulgarmente conhecida como “Fonte dos Cavalinhos”, as duas com excelentes obras escultóricas em ferro fundido.
Por tudo isto e por todo o espaço envolvente, o “Palácio” é e será sempre um dos locais mais queridos da Cidade.

Axis Golfe Ponte de Lima
28 Setembro, 2020 / ,

O Axis Golfe Ponte de Lima, foi inaugurado a 15 de Setembro de 1995.

Com 18 buracos e para um par de 71 com 6005 metros, localizado a 2 Km de Ponte de Lima, e a cerca de 70 Km do Porto, com acessos pela autoestrada.

Num meio rural tipicamente minhoto, o campo de golfe é um misto de planura com montanha, sendo os primeiros 9 buracos em zona de montes, e os segundos em área plana.

Estas características únicas do norte de Portugal deliciam os jogadores com as fantásticas vistas do vale do rio Lima, assim como o contacto com a vida típica do Minho.

A meio do percurso, entre os buracos 1, 10, 9 e 18, fica localizado o Club House, onde poderá encontrar vários serviços, em que destacamos uma loja do Golfe, aluguer de equipamentos, restaurante, bar, esplanada, saunas, piscina e 2 cortes de ténis.

Na zona circundante, as opções de alojamento são atrativas e possuem todas as facilities para proporcionar aos seus hóspedes, estadias cómodas e tranquilas. Podemos aconselhar o Axis Ponte de Lima Golf Resort Hotel

 

Rua do Sobreiro n.º 533, Fornelos
4990-625 Ponte de Lima

Tel: (+351) 258 743 414
E-mail: reservas@axisgolfe.com
www.axishoteisegolfe.com

Estela Golf Club
27 Setembro, 2020 / ,

Fundado em 27 de outubro de 1987, com 6148 metros de comprimento e 18 buracos emocionantes e desafiantes, jogar no luxuoso Estela Golf Club significa ter como pano de fundo três quilómetros de costa no Oceano Atlântico. O acesso exclusivo à praia e o clima refrescado pela brisa do Atlântico no Verão e aquecido pela corrente do Golfo no Inverno completam o cenário de sonho.
O conforto e beleza da sua Club House, com uma cozinha tradicional e autêntica, cativam os seus inúmeros visitantes que, só no ano de 2018, ultrapassaram os dez mil.

O Campo:
Os fairways do Estela Golf Club são estreitos, especialmente nas landing areas, e estão rodeados de dunas, pelo que a pressão está no tee shot.
São poucos os fairway bunkers no Estela Golf Club, já que as dunas e os vários lagos existentes no campo formam obstáculos naturais e de rara beleza.
Os greens do Estela Golf Club são firmes e rápidos. Para lá chegar exige-se esforço e perícia, mas uma vez lá a maioria dos shots aos greens são abertos permitindo que a bola entre a rolar.

 

Lugar do Rio Alto
Estela 4570-242 Póvoa de Varzim

Tel: (+351) 252 601 814
E-mail: geral@estelagolf.pt
www.estelagolf.pt

Golfe no Porto e Norte
25 Setembro, 2020 / , , ,

O golfe em Portugal também tem uma história e é exatamente pelo início que vamos começar este artigo.

Tudo começou em 1890, com a abertura do Oporto Golfe Club. Pela mão de ingleses, aristocratas ligados à Industria, que viviam no Douro.

O Norte português é uma região com muitas diversidades e com todas as razões para acreditar só possuir qualidades. A chuva, por norma mais abundante nesta região do Pais, é uma característica essencial para a criação e manutenção de campos de golfe.

Sem esquecer o calor das suas gentes e a gastronomia forte e diversificada, aliando tradições seculares e o ‘twist’ das novas tendências, o Norte detém a produção de alguns dos melhores vinhos do mundo, dos quais não podemos deixar de destacar o único e exclusivo, Vinho do Porto.

A tudo isto tem vindo a juntar-se o golfe, campos de desenho único que se aliam a praias e montanhas em perfeita harmonia.

Qualquer golfista oriundo de qualquer canto do mundo, e que já tenha tido a experiencia de jogar num destes maravilhosos campos, sabe bem que vale a pena voltar.

VINHOS a Descobrir – Wine Market
25 Setembro, 2020 / ,

Uma mostra de vinhos, privilegiando o contacto com visitantes e turistas.

Os visitantes terão a possibilidade de falar com os Produtores, adquirir Vinho a copo e garrafa, bem como produtos regionais e gourmet, enriquecendo a sua experiência.

Durante o Wine market serão realizadas Harmonizações diárias com vinhos, realizadas por um expert, partilhando o seu conhecimento para que a descoberta das melhores combinações seja ainda mais proveitosa.

Atividades paralelas:

Get Together Profissional – encontro com profissionais do sector: restaurantes, garrafeiras, bares, distribuidores e bloggers profissionais, para dar a conhecer os Produtores e os seus vinhos.
(sábado dia 26, entre as 13H30 e as 15H30)

Provas Harmonizadas diárias, promovendo as associações de vinhos e gastronomia com os produtos gourmet e produtos regionais.

DJ em ambiente Chill Out

Datas: 26 e 27 de Setembro 2020
Localização: Mercado Ferreira Borges,

Entrada: 3€
Entrada com copo: 5€, incluindo vale de desconto de 1€ na compra de 10€ ou superior em vinho.

A Capela do Rei Carlos Alberto
22 Setembro, 2020 / , , ,

Carlos Alberto da Sardenha nasceu em Turin, Itália, em 1798. Foi Rei da Sardenha a partir de 1831 e foi um dos pais da unificação de Itália, país que se encontrava dividido em várias entidades políticas, todas mais ou menos controladas pelo Império Austro-Húngaro.

Queria unificar sob o seu ceptro toda a Itália, mas teve que se exilar no Porto em 1849, depois de ter sido derrotado pelos austríacos na Batalha de Novara.

Ao chegar, o monarca destronado hospedou-se na Hospedaria do Peixe, a funcionar no majestoso Palácio dos Viscondes de Balsemão, na então Praça dos Ferradores, hoje Praça Carlos Alberto.

Ali ficou, enquanto não lhe era disponibilizado um local para residir. Acabou mais tarde por se mudar para a Quinta da Macieirinha, onde hoje funciona o Solar do Vinho do Porto e o Museu Romântico.
Ali morreu.

O seu corpo foi transladado para o Panteão dos Sabóia, em Itália, mas a meia-irmã mandou construir uma capela nos terrenos da quinta atualmente incorporados nos jardins do Palácio de Cristal.

A Ternura
22 Setembro, 2020 / ,

Obra do escultor José Fernandes de Sousa Caldas

A escultura encontra-se nos Jardins do Palácio
de Cristal